A profissionalização e a competitividade do agronegócio brasileiro serão discutidas em São Paulo
Desde o início da elaboração do Plano Agrícola e Pecuário do Maranhão (PAP), primeiro da história do Estado, o governo se baseia em duas diretrizes: alinhamento com o Plano Agrícola Nacional, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e ampla discussão com a sociedade, buscando atender às necessidades de todos os atores envolvidos no setor produtivo do estado.
Antes do lançamento do PAP, previsto para o dia 18, no Palácio dos Leões, a Secretaria de Agricultura e Pecuária (Sagrima) reuniu-se com a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Maranhão (Fetaema) na tarde de quarta-feira (10), para discutir os principais pontos do plano e ouvir as demandas da entidade.
A equipe da Sagrima apresentou os objetivos e as diretrizes do PAP, que será colocado em prática por meio dos instrumentos de linhas de créditos, apoio à comercialização, gestão de risco rural e capacitação. O PAP envolve as secretarias estaduais do setor produtivo (Agricultura e Pecuária, Agricultura Familiar, Pesca e Aquicultura e Indústria e Comércio) em um sistema de diálogo integrado.
Para o secretário de Política Agrícola e Meio Ambiente da Fetaema, Joaquim Alves, a iniciativa de ouvir os trabalhadores rurais é louvável. “É uma iniciativa muito importante, a de discutir com a federação a necessidade e a elaboração de um plano dessa natureza, com interfaces com as várias secretarias, unificando os esforços. Temos muitas ideias para discutir e amadurecer”, disse.
Além da Featema, várias outras entidades foram consultadas pelo governo para elaboração do PAP, como o Ministério da Agricultura, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), FAEMA, entre outras.
Para o secretário de Agricultura e Pecuária, Márcio Honaiser, a discussão democrática do plano segue orientação do governador Flávio Dino e será fundamental para que ele seja colocado em prática de forma eficaz e abrangente. “Estamos munidos de um mesmo objetivo: aumentar a produção do nosso estado e, com ela, emprego e renda para população maranhense, gerando mais qualidade de vida no campo e na cidade”, reforçou.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura