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O governador Eduardo Leite participou, na tarde desta segunda-feira (10/01), de uma reunião com representantes de entidades relacionadas à agropecuária para tratar dos efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu na Casa Civil, no Palácio Piratini, e contou com a presença de deputados estaduais e os secretários Artur Lemos Júnior (Casa Civil), Silvana Covatti (Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural), Claudio Gastal (Governança, Planejamento e Gestão), José Stédile (Obras e Habitação) e coronel Júlio César Rocha (Casa Militar).
"Estamos nos mobilizando, entre várias secretarias, e esse fórum permanente será um espaço importante para que possamos estar atualizados. Sabemos dos efeitos da estiagem e que eles afetam vários setores a longo prazo. Vamos precisar nos encontrar para controlar as situações que estão acontecendo”, destacou o governador.
Na quarta-feira passada (05/01), Leite se reuniu com a secretária Silvana para tratar das ações do governo estadual para mitigar os efeitos da estiagem, como a ampliação do programa Sementes Forrageiras e do subsídio para o programa Troca-Troca de Sementes de Milho da safra 2021/2022 aos produtores de municípios que decretaram situação de emergência, além da priorização da liberação dos recursos para projetos ligados à irrigação no programa Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, cujo aporte total será de R$ 275,9 milhões.
Até esta segunda-feira (10/01), 175 municípios estão em situação de emergência. Destes, 52 com decretos homologados e 23 com situação reconhecida pela União.
“Estamos vendo uma perda muito grande na produção de leite, aves, suinocultura, na cultura de milho, da soja, da safrinha de feijão. Nosso produtor está sofrendo muito com a estiagem, estamos perdendo nossa produção agrícola, e isso também atinge nossos animais e nossa economia, mas as ações do Estado estão sendo rápidas”, destacou a secretária Silvana.
Durante a reunião, os parlamentares apresentaram demandas, manifestaram preocupação a respeito dos efeitos da estiagem no Estado e sugeriram medidas a serem tomadas.
Participaram representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), da Cooperativa Central dos Assentamentos do RS (Coceargs) e da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).
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