O “V Fórum Brasileiro do Feijão”, que aconteceu em Campinas, São Paulo, entre os dias 21 e 23 de junho, contou com sete palestrantes da Embrapa, entre eles, o chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Alcido Wander, e os analistas de transferência de tecnologia, Carlos Magri e Aluísio Goulart. Além das palestras, foram realizados atendimentos no estande da Empresa, pela equipe da Embrapa Produtos e Mercado (SPM). Destaque também para a participação do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
O Fórum é realizado pelo Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE). A edição 2017 foi a primeira a promover a discussão em nível internacional, com a participação de palestrantes, exportadores e importadores de outros países, visando à abordagem ampla dos atuais desafios e oportunidades para o produto. Além deles, o evento reuniu pesquisadores, técnicos, transferidores e integrantes de toda a cadeia produtiva do feijão no país. Entre os produtos da Embrapa, destacou-se o reposicionamento da BRS Itaim, cultivar de feijão caupi, que tem grande apelo no mercado internacional; e a apresentação BRS 402, cultivar de feijão comum da Embrapa Arroz e Feijão. O evento contou com a presença dos principais sementeiros licenciados da Embrapa, como: Aliança, Marambaia, JHS, Oriente e Shancap.
Em sua palestra, Alcido Wander destacou a crescente demanda por grãos especiais, que têm estimulado a pesquisa no desenvolvimento de trabalhos nesta vertente, o que tende a abrir o mercado de exportação. “Se o foco é exportação, não podemos pensar em grão carioca, é preciso investir nos feijões especiais”, diz o chefe-geral.
Com o tema “Ponto de vista do consumidor goianiense sobre o arroz e feijão”, Carlos Magri apresentou sua palestra, baseando-se em pesquisa realizada pela Embrapa, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), junto consumidores de arroz e feijão na região metropolitana de Goiânia, Goiás. O tema despertou interesse, já que o estudo apresentou resultados positivos quanto à percepção dos consumidores sobre o arroz e o feijão, contrastando com as eventuais críticas noticiadas, que apontariam para a redução de consumo e problemas de saúde associados a esses produtos.