Secretaria da Fazenda de São Paulo promove palestra sobre o e-CredRural em Marília/SP
Ter nas florestas plantadas e na produção da erva-mate uma alternativa de diversificação da propriedade rural e de geração de renda no campo foi o que norteou os debates ocorridos durante a quinta edição do Fórum Florestal RS, realizado nesta quinta-feira (8), na Expodireto Cotrijal 2012. O encontro, promovido pela Emater/RS-Ascar, secretarias da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e do Meio Ambiente, Sindimate, Famurs, Embrapa Florestas, Cotrijal e Ageflor, reuniu representantes das duas Câmaras Setoriais, e de diversas instituições das cadeias produtivas, além de técnicos e produtores.
O coordenador geral das Câmaras Setoriais da Seapa, Dilson Bisognin, abordou a importância da criação e solidificação de políticas públicas para os dois setores. “Assim como a erva-mate no RS é produzida pela agricultura familiar, as florestas plantadas também podem ser um mecanismo de diversificação da propriedade para esse mesmo agricultor”, comentou Bisognin. Segundo o coordenador das Câmaras, a Seapa está retomando as discussões sobre um programa florestal. “O Estado está atrasado em relação ao restante do País na questão e precisamos promover a governança das cadeias dando segurança para que os produtores invistam nesta alternativa”, avaliou.
O Fórum contou com a apresentação de painéis: um da cadeia produtiva da erva-mate e um de florestas plantadas. Na primeira os painelistas abordaram os números do setor ervateiro, as exportações e importações da cultura, a formalização das indústrias, as políticas públicas para o setor, a criação do Instituto do Mate para fomentar a cadeia e encaminhar as demandas, a necessidade de aproximação entre os parceiros, a pesquisa e a extensão, além da apresentação do sistema agroflorestal da erva-mate que gerem ganhos sociais, ambientais e econômicos. Nesse mesmo momento também foi apresentado o sistema de certificação da erva-mate realizada pela Emater/RS-Ascar.
O debate sobre as florestas plantadas trouxe os principais pontos para se por em prática o Programa Florestal, entre eles estão a necessidade de uma abrangência estadual, mas com um olhar para as características regionais, que tenha um enfoque no sistema agroflorestal e no silvipastoril, e que tenha o engajamento das diversas instituições envolvidas no processo para atender a toda a cadeia produtiva e respeite a preservação ambiental trazendo retorno econômico para a propriedade rural. Os participantes também avaliaram a importância da definição do Código Florestal definindo as regras para o setor.
Palestraram no 5º Fórum Florestal na Expodireto o presidente do Sindimate, Alfeu Strapasson; o presidente do Apromate, Selia Felizzari; o coordenador do Nucleo de Certificação, da Emater/RS-Ascar, Marcelo Brandoli; o assessor do meio ambiente da Fetag, Alexandre Scheifler; o assistente técnico estadual de Silvicultura, Dirceu Slongo e o diretor de Departamento de Florestas Protegidas, Roberto Ferron.
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