Produção de açúcar registra alta de 9,3% na reta final da safra no Norte e Nordeste
Já a produção de etanol hidratado cresceu 11,8%
A FMC anunciou uma nova ferramenta para o manejo biológico de pragas: os feromônios. Nesta semana, a companhia realizou a submissão da tecnologia perante os órgãos regulatórios brasileiros, e os novos produtos deverão ser lançados em 2025.
De acordo com Sérgio Catalano (na foto), gerente de inseticidas da FMC, essa é uma nova geração de produtos e a primeira linha de feromônios da FMC voltada para o manejo de Spodoptera, principal praga em culturas de larga escala, como soja, milho e algodão. “Os primeiros ensaios com a solução demonstraram resultados extremamente positivos de produtividade e controle. Dentre os benefícios dessa nova tecnologia estão a diminuição da população de insetos, o manejo de resistência, o aumento da qualidade da produção e a ausência de resíduos por ser um produto biológico”, destaca.
Ele explica que os feromônios são a forma química de comunicação entre os insetos, inclusive para o acasalamento. “Com os feromônios produzidos biologicamente e a pulverização no campo, o macho não encontra a fêmea para o acasalamento, isso diminui a geração de novas pragas, que atacam as plantações e provocam grandes prejuízos ao produtor”, complementa.
Sendo mais uma ferramenta para o Manejo Integrado de Pragas (MIP), a tecnologia dos feromônios é importante para aumentar a eficiência das práticas agrícolas no campo. “O uso de defensivos químico e biológico é imprescindível em qualquer cultura. Agora, os feromônios farão o manejo comportamental, ou seja, o produto atuará no comportamento dos insetos e no ciclo reprodutivo deles diminuindo a população na lavoura e, assim, otimizar outras formas de controle”, ressalta Fábio Silva, gerente de pesquisa da FMC para a América Latina.
Ele reforça que, no dia a dia, os resultados das aplicações dos feromônios auxiliam a operacionalização da propriedade rural. “Ao quebrar o ciclo da praga e diminuir o número de novas gerações, facilitamos o manejo. Além disso, o agricultor poderá utilizar esse produto no tanque de pulverização como qualquer outro defensivo agrícola e com a possibilidade de mistura”, afirma.
A tecnologia da linha de feromônios foi estudada por diferentes pesquisadores e pela equipe da FMC no Brasil. A tecnologia foi escolhida para entregar ao agricultor local um produto que combatesse Spodoptera com as características nacionais dela e, também, de clima e de solo. “Selecionamos a melhor formulação para entregar ao produtor brasileiro uma solução sustentável, inovadora e, ao mesmo tempo, acessível economicamente”, indica o gerente.
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