Indústria gaúcha lança plantadeira de maior autonomia durante Expointer 2017
Evento é marco de ampliação de portfólio e de mercado da Produfort que, além da agropecuária, passa a atender área do plantio
O vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, foi um dos palestrantes de jornada técnica ocorrida em Treinta y Tres, no Uruguai, em evento promovido pelo Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (Inia) e que comemorou os 70 anos da Asociación de Cultivadores de Arroz (ACA). Na ocasião, o dirigente apresentou o panorama do setor no Brasil.
Segundo Velho, em sua participação, explicou que a situação no Brasil é muito difícil e que a perspectiva é pior ainda se não houver ajuste da oferta, através da redução da área em todo o Mercosul. Lembrou que atualmente os estoques são adequados, permitindo abastecimento do mercado interno e eventual pico de exportação. Entretanto, devido a forte recessão, preços não são remuneradores em todo território nacional. O grande receio é a próxima temporada, safra 2017/2018, que poderá haver apreciação dos excedentes, com preços tão depreciados como os atuais. "Se não reduzirmos a área para regular a oferta com a procura teremos um próximo ano muito complicado", advertiu.
No encontro, o vice-presidente da Federarroz ouviu dos produtores uruguaios que há uma certeza que a área de arroz no país deverá reduzir em 10%, pois perspectiva geral dos produtores é que situação perdure no longo prazo. "Os argentinos que estiveram presentes no encontro também colocaram que tem os mesmos problemas. O sentimento é que todo o Mercosul tem gargalos muito parecidos em relação aos custos e preços", observa.
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