Faturamento da Nutriplant bate recorde com R$ 179 milhões em 2023

A Nutriplant S.A (NUTR3), que atua na produção de micronutrientes e matérias-primas de uso industrial, informou que, no ano de 2023, a receita líquida da companhia foi de R$ 179,1 milhões. O número representa um valor 2,4% superior aos R$ 174,8 milhões realizados no exercício anterior.

De acordo com o balanço anual divulgado, houve uma participação de 90,9% do faturamento com produtos voltados ao mercado interno. O lucro bruto atingiu R$ 29,4 milhões em 2023, superior aos R$ 29,1 milhões realizados em igual período no ano anterior. A margem bruta apresentou leve redução passando de 16,6% em 2022 para 16,4% em 2023, ambos em relação à receita líquida.

Quanto ao lucro líquido, em 2023, a empresa registrou R$ 3,5 milhões, apresentando uma redução em relação ao montante de R$ 8,3 milhões apresentado em 2022. No mesmo período, o Ebitda bateu R$ 10,6 milhões, valor 38,8% inferior ao exercício anterior (R$ 17,4 milhões).

Alta tecnologia 

No mercado, a companhia é uma das pioneiras em tecnologia para a indústria de fertilizantes especiais, produtos para tratamento de sementes, condicionadores de solos, produtos de tecnologia de aplicação de insumos agrícolas e outros. 

A expansão da receita se deve a uma nova estratégia de marketing no meio agrícola e ao desenvolvimento de revendedores em regiões estratégicas, o que resultou em um novo recorde de faturamento anual. “Nossos esforços para estabelecer relacionamentos comerciais com revendedores em diversas regiões do país continuarão”, afirma Ricardo Pansa, CEO e diretor de RI da companhia. “Estamos investindo em campos de teste para demonstrar a eficácia da nossa marca aos produtores rurais vistos como referências em suas regiões”, diz.

Segundo Pansa, na grande maioria destes testes, há aumento da rentabilidade com o uso dos produtos da Nutriplant quando comparados aos de empresas concorrentes. “Este investimento tem permitido à companhia manter a perspectiva de crescimento nos próximos anos”, reforça o CEO.  

Redução do endividamento

O endividamento bancário bruto da empresa apresentou uma redução de R$ 3 milhões, passando de R$ 9,6 milhões em 31 de dezembro de 2022 para R$ 6,6 milhões em 31 de dezembro de 2023.

No Relatório de Administração da empresa, a companhia menciona sua menor dependência na captação de recursos de terceiros para capital de giro, diz que o seu crescimento deve acompanhar a expansão do agronegócio brasileiro e chama atenção para o crescimento da liquidez dos seus papéis no Bovespa Mais – um dos mais altos níveis de governança na B3.