Exportações de carne bovina de Minas Gerais crescem 272% em seis anos

A quantidade de carne bovina exportada por Minas Gerais cresceu 272% entre anos de 2004 e 2009. Neste período, o volume embarcado pelo Estado passou de 21,8 mil para 81,2 mil toneladas. Os números fazem parte de um estudo da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais sobre a cadeia produtiva da carne bovina.

 

O Estado, que em 2004 respondia por 1,8% do total do volume de carne bovina exportada pelo Brasil, passou a ser responsável por 7,2% das exportações nacionais em 2009. Segundo o secretário Gilman Viana, as condições criadas em Minas para implantação e recuperação das plantas frigoríficas foram determinantes para esse incremento nas exportações.

 

“No início do período estudado, Minas contava com quatro frigoríficos exportadores. Em 2009, o número de plantas instaladas no Estado que exportaram carne bovina passou para nove”, explica o secretário.

 

Um fator importante que influenciou o aumento das exportações foi o trabalho de defesa sanitária que fez de Minas Gerais o estado com o maior número de fazendas aptas a fornecer animais para os frigoríficos que exportam para a União Européia (UE). Atualmente, Minas possui 607 fazendas aprovadas pela UE, número que corresponde a 28% do total das propriedades aptas em todo o país.

 

O estudo da Secretaria de Agricultura também traz informações sobre aumento do rebanho bovino, tributação, abate e comercialização de animais. Em 2004, Minas Gerais tinha o terceiro maior rebanho bovino do país, com 20,6 milhões de cabeças. Atualmente, o Estado ocupa a segunda colocação, com 22,4 milhões.

 

“A localização estratégica de Minas, os recursos oferecidos pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o controle sanitário reconhecido internacionalmente contribuíram para atrair investidores do setor”, explica Gilman Viana.

 

Outra evolução apresentada no relatório mostra que o número de animais abatidos dentro do Estado aumentou. Em 2004, 294 mil animais foram abatidos em frigoríficos de outros estados. O número representava 16,3% de abate estadual. No ano passado, este número caiu para 146 mil animais, ou 6,1% do rebanho mineiro abatido.

 

“Minas sempre foi conhecido por vender animais ‘em pé’. A queda do número de animais abatidos fora do Estado mostra que estamos agregando valor ao nosso produto, gerando mais empregos ao industrializar o produto em Minas Gerais”, diz o secretário.

 

Marcelo Varella

Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais

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