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Plantas parasitas sem clorofila e, em alguns casos, sem reprodução sexual desafiam conceitos clássicos da botânica. Estudo analisou espécies do gênero Balanophora e mostrou como esses organismos evoluíram, mantiveram funções metabólicas e expandiram sua presença em ilhas do Leste Asiático.
Balanophora vivem quase todo o ciclo sob o solo. Dependem das raízes de outras plantas para obter nutrientes. Emergiram como modelo extremo de parasitismo vegetal. A pesquisa integrou filogenia, genômica de plastídios e ecologia reprodutiva, combinação inédita para o grupo.
Os cientistas identificaram plastídios com genomas muito reduzidos, entre 14 e 16 kb. A perda ocorreu antes da diversificação das espécies. Mesmo sem fotossíntese, os plastídios permaneceram ativos no metabolismo. Mais de 700 proteínas codificadas no núcleo celular seguiram direcionadas a essa organela. O conjunto manteve rotas para síntese de aminoácidos, ácidos graxos e riboflavina.
A análise filogenômica indicou múltiplas origens independentes da agamospermia obrigatória, forma de reprodução assexuada por sementes. Esse mecanismo favoreceu a colonização de arquipélagos do Japão até Taiwan. A estratégia garantiu descendência mesmo na ausência de polinizadores ou plantas parceiras.
Outras informações em doi.org/10.1111/nph.70761
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