Estratégias para controle de doenças em plantas são apresentadas em encontro

As estratégias de esporicidas (processo físico ou químico que elimina bactérias não só na forma vegetativa) foram apresentadas, quarta-feira (30/09), durante o Encontro Técnico Mapa – Inovação e Fronteira do Conhecimento, em Brasília.

De acordo com o professor de Fitopatologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) Nelson Massola para fazer o controle de doenças de plantas é necessário utilizar manejo integrado. “Para isso, levamos em consideração variedades genéticas resistentes às doenças, tipo de produto a ser aplicado e questões físicas e biológicas da planta” ressaltou.

Existem três tipos de fungicidas que podem ser aplicados nas plantas: os erradicantes, que agem diretamente no fungo ou bactéria causal da doença; protetor, que envolve a planta antes da disseminação da doença e o sistêmico, que atua como protetor e curativo.

No encontro, o também fitopatologista da Esalq Antônio de Goes explicou exemplos de manejo de doenças fúngicas em citricultura, como a podridão floral. “Nesse caso, precisamos fazer o uso racional de fungicidas, adubação equilibrada, verificar o espaçamento entre as plantas, podar, quando necessário, e irrigar de forma adequada”, enfatizou.

Goes apresentou, também, os fatores que contribuem para o surgimento do mofo branco da soja. “Pode ser disseminado pelo vento, implementos infectados e sementes. Além disso, a alta umidade do solo e temperaturas entre 15°C e 25°C propiciam a doença.

Segundo o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luís Rangel, conhecer esses tipos de alternativas para controlar essa doença da soja é fundamental para oferecer ao produtor ferramentas adequadas para manter a produtividade da cultura no Brasil”, informou.

Participaram do encontro, fiscais federais agropecuários, professores universitários e representantes de empresas de agroquímicos.

Fonte e informações adicionais: Mapa -