Estimativas divulgadas na Datagro Ceise BR Conference e votação da medida Provisória 613 dão tom otimista ao primeiro dia da Fenasucro 2013
A equipe técnica da Arysta LifeScience, juntamente com o pesquisador e especialista na área de manejo de plantas daninhas, Pedro Christofoletti, trazem para os produtores sul-mato-grossenses know-how e atualização sobre o manejo da cana. Os temas nortearão os painéis do 3º Encontro Técnico Arysta/MS, realizado no próximo dia 31, em Bonito (MS).
O Mato Grosso do Sul passa por um momento de redefinições de estratégias para produtores de várias culturas, incluindo a cana-de-açúcar, depois de um período intenso de geadas na região. Segundo dados da Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul (Biosul), as geadas do último mês comprometeram 17% da safra do Estado.
Uma das consequências deste fenômeno climático é a morte de parte da área de cana que havia sido colhida e já tratada com herbicida. No processo de manejo da cana soca geralmente são utilizados herbicidas com residual de até 180 dias, que é o caso, por exemplo, dos produtos Lava e Dinamic, da Arysta. Porém, para aqueles produtores que optarem pela utilização de produtos com menor residual (de 90 dias) poderá haver a necessidade de uma segunda aplicação de herbicidas. Neste caso, o residual não será suficiente para controlar as plantas infestantes presentes na área, o que consequentemente comprometerá o desenvolvimento da cultura.
“Como a região possui áreas com muita pressão de plantas infestantes na cana, produtos com maior residual podem minimizar o custo da segunda aplicação. Mas é importante sempre contar com um acompanhamento técnico para avaliar a real necessidade da segunda aplicação ou não”, alerta o gerente de produtos e mercado de cana, José Renato Gambassi.
Um detalhamento maior sobre o tema será apresentado durante o 3º Encontro Técnico Arysta/MS, por Pedro Christofoletti, que destacará ainda os principais desafios no Estado, como a colheita de cana crua (palhada), elevada umidade e incidência de plantas daninhas como braquiária, colonião, mamona, ipomeias e merremias, entre outros.
Hoje o Estado de Mato Grosso do Sul é o quinto maior produtor de cana de açúcar do país, com uma área total estimada, em 2013, em torno de 740.000ha (segundo dados da Biosul) e área de colheita de 626.000 ha nesta safra. Esses dados posicionam o Mato Grosso do Sul entre os maiores potenciais de plantio e colheita de cana.
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