Corteva forma 150 profissionais na Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio

Projeto contribui para maior participação feminina em funções de liderança, impactando positivamente famílias e comunidades

06.11.2020 | 20:59 (UTC -3)
Michele Araújo

A colaboração com o aumento da visibilidade feminina no agro faz com que tenham condições de desempenhar seu ofício impactando positivamente a região onde atuam. Diante disso, neste ano a Corteva investiu no desenvolvimento e progresso de 150 mulheres do setor por meio da Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio. Com uma formatura online, mas repleta de comemorações, que contou com a abertura do Presidente da Corteva Agriscience no Brasil, Roberto Hun, a segunda turma de participantes do programa encerrou seu ciclo de aprendizados junto à companhia no dia 30/10.

“Desta turma participaram 150 mulheres do mercado agrícola e pecuário com diferentes visões e cada uma com sua bagagem profissional. Foram encontros de muita troca de experiências e informações e ao final do curso éramos mais do que colegas de profissão, nos tornamos parceiras inspirando um setor mais igualitário”, comenta Rosemeire dos Santos, Gerente de Relações Institucionais da Corteva Agriscience no Brasil.

A Corteva idealizou a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio a partir dos resultados de uma pesquisa realizada pela própria empresa, em 2018. Foram ouvidas mais de 4 mil produtoras rurais, em 17 países – sendo 500 entrevistadas no Brasil – para entender as barreiras que impedem as mulheres de terem uma participação real e bem-sucedida no agronegócio. Entre as brasileiras que responderam à pesquisa, 80% afirmaram ter o interesse de receber mais treinamento e oportunidades acadêmicas.

Com foco em promover ações que reforcem o empoderamento feminino, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e a escola de negócios Fundação Dom Cabral, a Corteva deu início à Academia em 2019. Neste mesmo ano, o programa envolveu 2.500 mulheres por meio de eventos e workshops, e ofereceu treinamento completo para 20 participantes. Em 2020 esse número mais que triplicou, e o programa contou com a participação de 150 mulheres, em um curso 100% online.

O objetivo da Academia é dar ao grupo um repertório (de ferramentas), impulsionar a presença feminina no setor e estimular cada vez mais o protagonismo feminino. Ao longo dos quatro módulos do curso, as agricultoras aprendem habilidades de liderança, economia e mercado agrícola, cenário político e os seus impactos no agronegócio, inovação e sustentabilidade.

“Já podemos ver iniciativas pessoais das participantes sendo criadas a partir dos ensinamentos da Academia. Na região de Catalão/GO, por exemplo, uma aluna criou um grupo de mulheres do agronegócio na região para impulsionar e engajar outras profissionais na agricultura, trabalhando para que seus interesses sejam representados. Isto nos enche de orgulho e mostra que estamos no caminho certo”, afirma Rosemeire..

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