Importância da aplicação de inseticida no canivetinho da soja

Percevejos são considerados a principal praga da soja no Brasil e têm causado grandes danos para a produtividade

05.11.2020 | 20:59 (UTC -3)
Michele Araujo

A lavoura de soja depende de uma série de fatores para atingir seu máximo potencial produtivo, entre os mais importantes destacam-se as aplicações de inseticidas no início do ciclo da cultura. O momento mais crítico para proteger a soja é quando ela está começando a emitir os canivetinhos (estágios R3 e R4), evitando que o percevejo cause o abortamento e prejudique a qualidade e produtividade.

Considerados a principal praga da soja no Brasil, os percevejos têm causado enormes danos às lavouras. Estudos mostram que apenas um percevejo por mna fase de desenvolvimento da vagem é capaz de causar a perda de 100 quilos de soja por hectare (fonte: Scopel, 2013). O ideal é fazer a aplicação quando for observada uma população de meio a um percevejo por m2, evitando a deposição de ovos e a origem de uma nova geração da praga. Além disso, é recomendado realizar a reaplicação após 7 a 10 dias para garantir o controle do inseto.

A espécie de maior ocorrência é o percevejo-marrom (Euschistus heros), principalmente nas regiões mais quentes do Norte do Paraná ao Centro-Oeste, mas o percevejo-verde-da-soja (Nezara viridula) e o percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii) também causam muitas dores de cabeça aos produtores. Os insetos reduzem o potencial de germinação, provocam atraso no desenvolvimento, má formação de vagens e diminuem a qualidade dos grãos.

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Há muito tempo o mercado de soja esperava por uma solução efetiva para o controle de percevejos. O inseticida Expedition, lançado pela Corteva Agriscience, possui um modo de ação diferenciado no controle do inseto. “Foram nove anos de pesquisa para o desenvolvimento dessa solução, uma importante ferramenta para o manejo de percevejos na cultura da soja. Por isso, reforçamos o nosso posicionamento com especial atenção na proteção do canivetinho”, afirma o líder de Marketing para Inseticidas da Corteva Agriscience, Thomas Scott.

Formulado a partir da nova molécula Isoclast e pertencente ao novo grupo químico das Sulfoxaminas, o modo de ação de Expedition auxilia os agricultores no manejo da resistência. Entre as principais características dessa ferramenta está o efeito de choque e residual, que protege a cultura imediatamente e por mais tempo. O diferencial dele é a eficácia tanto em adultos como em ninfas. E vale chamar atenção para o controle das ninfas, pois é a fase em que ocorrem os maiores danos. O princípio ativo do Expedition já está aprovado em mais de 80 países, a exemplo do Canadá, Austrália, Japão, Índia, China, Argentina e a União Europeia.

“Em 2020, o Brasil retomou o posto de maior produtor de soja do planeta. Expedition® irá auxiliar nos desafios enfrentados pelos sojicultores e contribuir para o desenvolvimento da cultura da soja e da agricultura nacional”, completa Thomas Scott.

Boas Práticas Agrícolas

Todas as tecnologias da Corteva contam com orientações sobre sua correta utilização, além de passarem por rigorosos testes antes de serem aprovados pelos órgãos regulatórios. A companhia também possui um programa robusto de Boas Práticas Agrícolas que promove treinamentos técnicos para produtores, agrônomos e consultores sobre manejo de plantas daninhas, manejo integrado de pragas, manejo de doenças, tecnologia da aplicação e segurança do trabalhador.

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