Corteva avalia separação de negócios de sementes e defensivos

Empresa pode anunciar em breve separação de suas operações, informou o Wall Street Journal

15.09.2025 | 08:34 (UTC -3)
Revista Cultivar

A Corteva estuda separar seus negócios de sementes e defensivos agrícolas, segundo reportagem do Wall Street Journal. A medida, ainda em análise, pode ser anunciada em breve. A companhia, avaliada em cerca de US$ 50 bilhões, é resultado da fusão entre Dow e DuPont, realizada em 2017, e posterior cisão em 2019.

No mercado norte-americano, Corteva e Bayer fornecem cerca de 70% das sementes de milho e soja, conforme dados oficiais. A marca Pioneer, da Corteva, é uma das mais conhecidas entre os agricultores dos EUA.

A operação teria como objetivo proteger a unidade de sementes de possíveis passivos legais relacionados a defensivos, informou o WSJ.

Em 2024, a Corteva registrou US$ 17 bilhões em vendas. A área de sementes gerou US$ 9,6 bilhões, enquanto defensivos responderam por US$ 7,4 bilhões. Desde seu lançamento em bolsa, as ações valorizaram 150%, sendo 25% somente neste ano.

Caso confirmada, a separação pode desencadear uma nova onda de fusões e aquisições no setor agrícola, como ocorreu após a aquisição da Monsanto pela Bayer e da Syngenta pela ChemChina em 2017.

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