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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou o apoio ao escoamento de aproximadamente 170,68 mil toneladas de trigo em leilões realizados nesta segunda-feira (22). As operações ocorreram por meio dos mecanismos de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
De acordo com o balanço divulgado pela estatal, o volume negociado corresponde a cerca de 85,97% das 198,53 mil toneladas de trigo ofertadas nos certames. Já os leilões voltados ao arroz, inicialmente previstos para a mesma data, foram transferidos para esta terça-feira (23).
Nos próximos dias, a Conab irá verificar a regularidade cadastral dos participantes e divulgar a lista de arrematantes. Após essa etapa, serão emitidos e assinados os documentos confirmatórios das operações, tanto pela Companhia quanto pelas Bolsas de Mercadorias que representaram os vencedores dos leilões.
No caso do trigo, os participantes deverão comprovar a comercialização do produto até 27 de janeiro de 2026. Já a comprovação do escoamento deverá ser apresentada até 27 de maio de 2026. O pagamento dos prêmios será efetuado após a conferência de toda a documentação exigida.
A partir das 8h30 desta terça-feira, a Conab realiza os pregões de Pepro e PEP destinados ao setor orizícola. A expectativa é negociar cerca de 444,92 mil toneladas de arroz da safra 2024/25. O primeiro leilão será do Pepro, voltado diretamente aos produtores rurais, conforme o Aviso 106. Em seguida, ocorre o pregão de PEP, com o saldo remanescente do volume negociado.
Para participar dos leilões, os interessados devem estar inscritos na Bolsa de Mercadorias pela qual pretendem operar e manter situação regular junto ao Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican), ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) e ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), além de atender às demais exigências previstas nos editais.
Segundo a Conab, os leilões públicos no âmbito da PGPM são ferramentas estratégicas para reduzir oscilações na renda dos produtores rurais, garantir remuneração mínima, equilibrar a oferta e assegurar a regularidade do abastecimento no mercado nacional.
As operações foram autorizadas pelas Portarias Interministeriais nº 31/2025 e nº 32/2025, assinadas pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Agricultura e Pecuária. Os atos normativos preveem a destinação de até R$ 167 milhões para essas ações de apoio à comercialização.
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