Nova manifestação da AGU pode atrasar a Ferrogrão
Em ADI proposta pelo PSOL, AGU apresentou nova petição cujos termos, se acatados pelo STF, implicará em julgamento de procedência da ação
Na Austrália, pesquisadores desenvolveram método chamado camuflagem química para impedir que ratos (Mus musculus) encontrem sementes de trigo recém-semeadas, reduzindo os danos por eles causados às plantações de trigo em mais de 60%. O estudo é de Finn C. G. Parker, Catherine J. Price, Jenna P. Bytheway e Peter B. Banks.
A dispersão de odores pode camuflar os alimentos, tornando os odores alimentares menos associados aos alimentos e fazendo com que os animais os ignorem. Além disso, a exposição prévia dos roedores a informações olfativas não recompensadoras reduz os danos causados às sementes imediatamente após o plantio.
No experimento, os pesquisadores concentraram-se em reduzir os impactos dos ratos em vez do seu número. E descobriram que a manipulação de odores pode ser eficaz. Eles usaram duas técnicas: camuflagem de odor, que criou uma manta de odor de trigo para esconder as sementes; e pré-exposição ao odor, que fez com que os camundongos ignorassem o odor do trigo após repetidamente não encontrarem sementes.
Essas técnicas reduziram os danos causados por camundongos em 63% e 74%, respectivamente, e resultaram em 53% e 72% menos perdas de mudas.
Os métodos são simples, seguros e altamente eficazes, não apresentam riscos para a vida selvagem nativa e não envolvem a morte de ratos.
Os pesquisadores disseram acreditar que intervenções comportamentais como a deles, que trabalham com as motivações dos animais, são o futuro do manejo e conservação da vida selvagem.
O artigo completo pode ser lido aqui.
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