Tecnologias da Embrapa são demonstradas a acadêmicos em Dia de Campo
A raça Angus comercializou 2.383.952 doses de sêmen em 2011, resultado 33% superior às vendas realizadas em 2010, de 1.792.496 doses, alcançando a fatia de mais de 86% de mercado, e a segunda colocação entre todas as raças de corte, além da liderança entre as raças taurinas de corte de origem européia. Os dados são da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) divulgados na quarta-feira (8), em São Paulo.
“O Angus é a raça preferida dos pecuaristas que focam o seu trabalho na fertilidade, precocidade sexual e de terminação, musculosidade e rápido ganho de peso”, informa Paulo de Castro Marques, presidente da Associação Brasileira de Angus, amparando-se no resultado de venda de sêmen Angus, que manteve expressivo crescimento.
Paulo reforça que nenhuma outra raça bovina de corte teve este desempenho, atestando sua viabilidade para a produção de bezerros de alta qualidade genética, tanto na raça pura como no cruzamento industrial, o que contribui para multiplicar a oferta de carne de padrão superior. “Atualmente, trabalhamos com a marca de que quatro em cada cinco bezerros nascidos de cruzamento industrial trazem genética Angus”, ressalta o dirigente.
Por conta do crescente aumento da demanda de sêmen Angus, a raça já representa quase 34% de todo o sêmen de raças de corte comercializado no Brasil (7.011.641).
“Fazendo uma avaliação dos últimos cinco anos, comparando 2007, quando foram vendidas 868.184 doses de sêmen Angus, praticamente triplicamos o número de doses comercializadas. Em linhas gerais, nos últimos cinco anos nós crescemos expressivos 174,5%”, contabiliza Fabio Medeiros, sub gerente da associação do Angus e coordenador do programa Carne Angus Certificada.
Analisando os números divulgados pela Asbia, Felipe Moura, diretor de marketing da Associação Brasileira de Angus, percebe que o crescimento é constante e vertical. “O documento prova que quem usou sangue Angus, se consolidou no uso e não troca. Acabou o período da pecuária de experimentos. Hoje não existe mais tentativa e erro. Somente o acerto de usar uma raça de destaque”, completa.
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