Cultivar de soja FPS Antares RR apresenta bom potencial produtivo no MS
Até a última sexta-feira, os produtores associados da Cocamar haviam colhido 8% da área cultivada com soja, sendo a maioria na região noroeste do Estado. No final de semana, com o tempo firme, após uma longa temporada de chuvas, as colheitadeiras entraram em campo para valer e o percentual colhido deve ter sido ampliado de forma significativa, uma vez que pelo menos 20% das lavouras estavam prontas.
Neste início de semana, a cooperativa atualiza seus números. A média de produtividade de 130 sacas por alqueire, até o momento, é considerada boa pelos produtores e técnicos, uma vez que o início do plantio não havia sido dos melhores, em razão da falta de chuvas.
Oitenta por cento dos agricultores utilizaram variedades de ciclo precoce e 20% de ciclo médio. "Áreas plantadas no mês de setembro sofreram bastante com a seca, mas as médias melhoraram com a colheita da soja cultivada em outubro", revela o coordenador técnico de culturas anuais da cooperativa, engenheiro agrônomo Emerson Nunes.
Segundo ele, atualmente 44% das lavouras ainda estão em fase de granação, 28% em período de maturação, 20% secas e prontas para a colheita. Diferente do ano passado, quando os maiores problemas tiveram relação com a lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera), neste ano a preocupação ficou por conta da Falsa Medideira (Pseudoplusia includens). "Como as plantações estavam bastante fechadas, conseguiu controlar melhor essa lagarta quem fez uso da tecnologia de aplicação adequada", explicou Nunes. Quanto às doenças, foi registrado aumento da Ferrugem Asiática (Phakopsora SP), principalmente no mês de fevereiro, quando as chuvas foram intensas e seguidas, o que favoreceu o desenvolvimento de doenças fúngicas.
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