Controle do percevejo é desafio para produtores

24.02.2015 | 20:59 (UTC -3)

A parceria entre a Bayer CropScience e entomologistas renomados do agronegócio brasileiro renderá bons frutos aos produtores. É que dessa parceria foi criado o programa de Manejo Inteligente de Percevejos, que tem como foco principal o monitoramento e o controle efetivo da praga, presente em vários cultivos – entre eles soja, milho e algodão. O projeto sensibiliza agricultores quanto aos diferentes tipos de percevejos e sua biologia, danos provocados por este inseto e as perdas de produtividade decorrentes da falta de controle ou mesmo do controle inadequado.

De acordo com Cassio Greghi, diretor de Marketing Estratégico Soja da Bayer CropScience, os prejuízos causados por esta praga nos últimos anos tem crescido de maneira exponencial. Como exemplo, dados de algumas empresas que recebem grãos no sudoeste Goiano apontaram descontos médios de 10% por danos de percevejo na safra passada. “Se voltarmos um pouco no tempo, notaremos que o aparecimento da ferrugem – e depois das lagartas de difícil controle – levou a um certo ’esquecimento’ dos percevejos”, ressalta o executivo. Ele enfatiza, ainda, que hoje é muito comum observar uma alta infestação desta praga no final da cultura da soja quando há rotação soja-milho, causando muitos danos na fase inicial da cultura subsequente – neste caso o milho.

Foi a partir destes fatos que a equipe da Bayer, em parceria com alguns especialistas em entomologia do Brasil, estruturou os pilares do projeto:

1) Conscientização sobre a importância do manejo, visando o sistema produtivo de cada região – soja-milho-soja; soja–algodão-soja, etc. – e não somente na cultura da época, diferenciando os vários tipos de percevejos, sua biologia e particularidades;

2) Esclarecimento sobre os danos causados nos cultivos e perdas financeiras no momento da entrega dos grãos nas traders;

3) Tecnologia de aplicação e uso de boas práticas para o controle químico da referida praga.

O trabalho será disseminado por meio de 25 seminários programados para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, ministrados pelos entomologistas parceiros, além de seis áreas assistidas, de 25 a 50 ha, onde será aplicado o conceito do manejo inteligente, sob responsabilidade de um dos especialistas participantes.

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