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Subsidiária da norte-americana Ceres, Inc., a Ceres Sementes do Brasil, sob a marca Blade, nome de sua linha de produtos, será uma das apoiadoras do 30º Congresso Nacional de Milho e Sorgo, promovido pela ABMS (Associação Brasileira de Milho e Sorgo) e realizado por duas instituições - EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) e Embrapa Milho e Sorgo. O evento acontecerá no período de 3 a 7 de agosto, em Salvador (BA), e terá como tema “Eficiência nas cadeias produtivas e o abastecimento global”.
A Ceres mantém um acordo com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – para desenvolver práticas de manejo agrícola e industrial da variedade de sorgo sacarino BRS511. De acordo com a Ceres, trata-se de uma variedade precoce, com PUI (Período Útil de Industrialização) aproximado de 30 dias, com alto potencial produtivo.
De acordo o engenheiro agrônomo André Franco, gerente geral da Ceres Sementes Brasil, a parceria com a Embrapa é muito importante para o desenvolvimento da cultura de sorgo no país. “Estamos muito felizes em participar deste evento, acompanhando as novidades do mercado e trocando experiências para o sucesso da cultura” conclui André.
A empresa está completando 4 anos de Brasil e prepara-se para iniciar em novembro próximo sua próxima safra comercial de sementes híbridas de sorgo sacarino e variedade Embrapa, além do sorgo de alta biomassa. Todos produtos comercializados sob a marca Blade.
Detentora de um dos maiores bancos de germoplasma de sorgo do mundo, a Ceres investe fortemente para consolidar seus híbridos como novas matrizes energéticas da produção de etanol e energia a partir de biomassa no País.
As cultivares de sorgo Blade vêm apresentando evolução crescente safra após safra, impulsionando a adesão do mercado pela nova tecnologia. A linha de sorgo sacarino vêm sendo testada desde o início das atividades da empresa no Brasil, em parceria com usinas do setor sucroenergético, visando a produção adicional de etanol e cogeração de energia por meio do bagaço (resíduo do processo similar à cana de açúcar). Já a linha de sorgo alta biomassa Blade chegou recentemente às lavouras e destina-se à geração de calor e energia elétrica. O sorgo alta biomassa Blade pode ser utilizado tanto pelo setor sucroenergético como também por indústrias consumidoras de biomassa, como citrícola, secadoras de grãos entre outras.
André Franco ainda ressalta que mais de 50 empresas do setor sucroenergético aderiram ao cultivo dos híbridos de sorgo Blade, cujo processamento industrial nas usinas ocorre principalmente na entressafra da cana-de-açúcar.
No tocante ao etanol, uma projeção da consultoria Datagro - divulgada recentemente por uma agência de notícias - indica que a cultura do sorgo sacarino pode adicionar aos números da indústria sucroenergética brasileira, anualmente, um volume situado entre 3,5 mil e 5 mil litros do biocombustível por hectare. Nos dias de hoje, essa relação seria equivalente ao acréscimo de 5 bilhões de litros de etanol no mercado – a produção nacional é da ordem 25 bilhões de litros/ano.
O objetivo do congresso é reunir pesquisadores, produtores, extensionistas, técnicos e dirigentes das indústrias de insumos e de máquinas e equipamentos agrícolas, de cooperativas, professores e estudantes, para analisar e discutir os avanços das tecnologias responsáveis pelo desenvolvimento das culturas de milho e sorgo no Brasil. Serão 15 palestras, 16 painéis e 3 minicursos.
A programação completa pode ser acessada no endereço http://www.esa-comunicacao.com.br/abms/cnms2014/index.php?option=com_content&view=article&id=56
Serviço
Evento: 30º Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Local: Salvador - BA
Data: 3 a 7 de agosto de 2014
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