Campanha da CNA já enviou cinco aviões com alimentos ao Haiti

01.02.2010 | 21:59 (UTC -3)

A população do Haiti já recebeu cinco aviões com alimentos coletados no Brasil pela campanha CNA Pró Haiti. A remessa inclui três aviões com carne enlatada doada pela Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), somando 39 toneladas.

Também chegou ao Haiti outro avião com 13 toneladas de açúcar fornecido pela União da Indústria da Cana-de-açúcar (Única). Outra carga com 13 toneladas com suco de laranja em caixa doado pela Cutrale também já foi chegou ao Haiti. “Queremos contribuir com aquilo que melhor sabemos fazer: a produção de alimentos”, afirma a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A iniciativa foi lançada em 21 de janeiro, com o compromisso de incluir o setor agropecuário brasileiro no esforço de solidariedade em favor das vítimas do terremoto que atingiu aquele país.

Além de receber doações de alimentos, a campanha CNA Pró Haiti ampliou as possibilidades de a população brasileira ajudar o povo do haitiano, permitindo contribuições em dinheiro, por meio de uma conta corrente no Banco do Brasil (banco 001, agência 3382-0, conta corrente 5647-2). Os recursos coletados serão utilizados para a compra de mais produtos alimentícios, os quais serão entregues às Forças Armadas para que sejam transportados ao Haiti. Desde que foi lançada a campanha, em 21 de janeiro, a campanha CNA Pró Haiti arrecadou mais de 130 toneladas de alimentos. Outros parceiros são a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), a indústria de laticínios Itambé e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Quem desejar realizar outras doações também pode entrar em contato com a Confederação pelo e-mail

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“O Brasil, que é a grande fazenda do mundo, tem a obrigação de ajudar e contribuir com o esforço mundial de minimizar os efeitos desta catástrofe”,destaca a presidente da CNA. Kátia Abreu articulou com o ministro da Defesa, Nélson Jobim, o apoio logístico do Governo brasileiro para que os produtos possam chegar ao Haiti. O ministro ofereceu aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o envio dos alimentos. A carga parte do Aeroporto Internacional do Galeão/Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. A senadora ressaltou que o apoio ao Haiti não pode depender apenas de ações governamentais. “O setor empresarial também deve contribuir, pois a própria ONU (Organização das Nações Unidas) já reconheceu que se trata de uma catástrofe difícil de ser enfrentada sem uma ação conjunta”, completa Kátia Abreu.

Na semana passada, Kátia Abreu, que é presidente do Conselho Deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) firmou outra frente de ajuda ao Haiti, assinando protocolo de intenções com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). A principal ação será a elaboração de modelos de unidades agrícolas que garantam o sustento das famílias haitianas. “Vamos elaborar propostas de fazendas-modelo para o Haiti. Fazendas que tenham uma quantidade de terra razoável para que uma família produza, consiga se alimentar e garantir o seu sustento”, afirma Kátia Abreu.

Fonte e informações adicionais: Assessoria de Comunicação da CNA - (61) 2109-1411 /

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