Cadeia produtiva do tabaco vai a Brasília defender o equilíbrio

01.12.2011 | 21:59 (UTC -3)
Eliana Stülp

Representantes da cadeia produtiva do tabaco e autoridades das principais regiões produtoras do País embarcam para o Distrito Federal nesta semana em busca de um equilíbrio maior na discussão sobre as consultas públicas 112 e 117, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A audiência, marcada para a terça-feira, 06 de dezembro, no Ginásio de Esportes Nilson Nelson (SPRN, Asa Norte), em Brasília, tem como objetivo obter subsídios e informações adicionais às propostas de Resolução publicadas no final de 2010. As consultas versam sobre a produção do tabaco tipo Burley, indispensável à fabricação do cigarro produzido e consumido no Brasil, embalagens, materiais de propaganda e exposição de produtos derivados do tabaco em pontos de venda.

“Este encontro se dá em decorrência da importância do setor do tabaco para o País e portanto os temas tratados pelas consultas públicas 112 e 117 impactam diretamente aspectos mercadológicos e, como conseqüência disso, é preciso estar ciente dos problemas econômicos e sociais que essas propostas podem gerar se forem aprovadas. Vamos a Brasília com a intenção de equilibrar a reflexão e discussão em torno dos temas”, afirma o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. “O tabaco hoje não é apenas um tema de saúde pública, mas, também de saúde social e econômica desde que há mais de 200 mil famílias envolvidas na cadeia produtiva”, conclui Iro.

Inicialmente, as audiências aconteceriam no Rio de Janeiro, em outubro ultimo, mas foram suspensas, por decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, que considerou o auditório do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro pequeno, com capacidade para 200 pessoas, “espaço por demais exíguo para comportar evento de tamanho porte”, levando em conta o “número imensamente maior de manifestações geradas quando das Consultas Públicas sobre o assunto efetuadas no ano passado, mais de 250 mil”. Além da suspensão, a justiça determinou que as novas audiências fossem marcadas em um espaço com no mínimo mil lugares e com uma antecedência de 15 dias.

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