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A Bayer lançou a plataforma Bollgard 3 XtendFlex, voltada para a safra de algodão 2024/25. A tecnologia amplia a proteção contra plantas daninhas, além de manter a defesa contra as principais pragas que afetam a cultura do algodão.
Fernando Prudente, líder de produto de soja e algodão da Bayer no Brasil, destacou que a plataforma é uma evolução da Bollgard 3 RRFlex, lançada em 2021. A principal inovação consiste na inclusão de tolerância a dicamba e glufosinato de amônio, que se somam ao glifosato. Essas substâncias proporcionam mais opções para o controle de plantas daninhas e oferecem aos agricultores uma ferramenta eficiente para combater a resistência das plantas invasoras.
O glufosinato de amônio é um herbicida não seletivo e pós-emergente, que ajuda no controle de plantas daninhas em folhas estreitas. Já o dicamba, utilizado na dessecação, prepara o solo para o plantio ao eliminar a competição com plantas invasoras, permitindo que a cultura do algodão se desenvolva de forma mais vigorosa.
A tecnologia mantém a proteção contra lagartas, como as do complexo Spodoptera Spp e a Helicoverpa armígera, que podem causar grandes danos à cultura do algodão. O controle de pragas e plantas daninhas é um dos principais desafios enfrentados pelos agricultores, e essa nova tecnologia vem para facilitar o manejo e aumentar a produtividade nas lavouras.
Além de facilitar o manejo das lavouras, a nova tecnologia promete um ganho significativo de produtividade. De acordo com estudos da Bayer, o aumento pode chegar a 8% a 10% em relação a outras tecnologias do mercado, o que representa cerca de 11 arrobas de pluma por hectare.
Prudente ressalta que a combinação dessas tecnologias reflete o compromisso da Bayer com a produtividade e sustentabilidade do algodão brasileiro. Nos últimos três anos, a empresa investiu mais de € 6,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, buscando soluções que melhorem a rentabilidade dos produtores. "Há 19 anos iniciamos a história da biotecnologia Bollgard no Brasil. Desde então, temos trabalhado junto ao cotonicultor para vencer os principais desafios do setor", afirmou.
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