Estudo aponta caminho para práticas agrícolas sustentáveis na América Latina e no Caribe
O que motiva os agricultores, no longo prazo, a adotar práticas sustentáveis são os resultados positivos em suas terras de cultivo e no ambiente
Um fungicidas do mercado brasileiro a reunir na mesma formulação características sistêmica e protetor multissítio, o produto Fezan Gold surge entre as boas alternativas do sojicultor, neste momento em que há expressivo aumento na pressão da ferrugem asiática em regiões do País. De acordo com a empresa fabricante, ensaios realizados nas últimas safras mostraram que o fungicida entrega, potencialmente, taxas de controle entre 84% e 98%, com produtividade média a partir de 64 sacas por hectares até 100 sacas/ha.
Informações do Consórcio Antiferrugem, divulgadas no último dia 23, apontam que desde o início da safra o Brasil já ultrapassa 250 casos de ferrugem da soja, uma elevação de quase 18% frente aos 213 do ciclo anterior. O Estado do Paraná, conforme o consórcio, lidera o número de casos, com 95, seguido do Rio Grande do Sul (85) e Mato Grosso do Sul (22).
“Neste momento, em que a doença surpreendeu, a aplicação de Fezan Gold consiste numa excelente alternativa ao produtor”, ressalta Carulina Oliveira, gerente de produtos da ítalo-japonesa Sipcam Nichino Brasil, companhia que desenvolveu e comercializa o produto.
A principal recomendação ao produtor, acrescenta a agrônoma, é evitar perdas no fim da safra. “Uma medida importante é realizar corretamente a aplicação de fungicidas, uma estratégia capaz de evitar reduções no potencial produtivo da oleaginosa. O momento correto para esse manejo se dá nos intervalos das precipitações, os dias secos, mais favoráveis às pulverizações”.
Conforme a agrônoma, o fungicida Fezan Gold tem como ingrediente ativo os grupos químicos isoftalonina e triazol, controla a ferrugem resistente e preserva, safra após safra, elevado padrão de eficácia no controle da doença. Em contrapartida, produtos do chamado tratamento padrão registram sucessivos declínios de desempenho, da ordem de 20% a 70%, em face do desenvolvimento de resistência, pelo fungo causador da doença (Phakopsora pachirhizi), a determinados ingredientes ativos.
“Outra recomendação fundamental ao sojicultor é fazer no máximo duas aplicações, por safra, de fungicidas sistêmicos compostos pelos mesmos ingrediente ativos. Não há restrições do gênero atreladas aos multissítios ou protetores”, continua Carulina.
Ainda de acordo com Carulina, pelas características da formulação – sistêmica e protetora com multissítio -, o fungicida Fezan Gold auxilia ainda no tratamento do complexo de doenças de final de ciclo, como cercospora, septoriose, oídio e mancha-alvo.
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