Aula inaugural da Academia de Sucessão no Agronegócio discute futuro da agricultura mundial

Iniciativa realizada pela Corteva Agriscience, ORPLANA, Solidaridad e Fundação Dom Cabral contou com palestra do especialista Alexandre Mendonça de Barros

01.10.2021 | 20:59 (UTC -3)
Corteva Imprensa

A Academia de Sucessão no Agronegócio, lançada recentemente pela Corteva Agriscience em parceria com a ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), Fundação Solidaridad e Fundação Dom Cabral, realizou sua aula inaugural para uma turma de 100 pessoas. A Iniciativa busca contribuir para a capacitação de jovens e famílias empresárias do setor de cana-de-açúcar.

Os alunos contaram com uma palestra de Alexandre Mendonça de Barros, professor de Economia Agrícola e especialista em agronegócio, que apresentou a importância geopolítica do agronegócio brasileiro, possíveis cenários futuros da agricultura mundial e uma visão estratégica do setor sucroenergético. O executivo também destacou a sucessão como um dos principais pontos para a garantia do sucesso de qualquer empresa, junto com visão clara do negócio e estratégias para conduzi-lo ao objetivo.

De maneira bastante didática, Alexandre exibiu comparativos de potencial produtivo que, além de mostrar o espaço privilegiado que o Brasil ocupa na agricultura mundial, deram insights sobre como o atual cenário agroeconômico pode mudar. Como exemplos, ele ressaltou o ocorrido com os Estados Unidos e a China, que foram de grandes exportadores para importadores, e a União Europeia, que de forte importadora se tornou uma grande exportadora, sendo atualmente um potencial concorrente do Brasil.

Outro ponto de destaque foi a discussão sobre aquecimento global e como o aumento das temperaturas pode afetar a produtividade dos países. Alexandre apontou que países como Canadá e Rússia, que têm sua capacidade produtiva afetada pelas baixas temperaturas, podem viver uma virada com o aumento do calor ao redor do globo, tornando-se potências na produção de alimentos.

A aula inaugural trouxe ainda uma visão estratégica do setor sucroalcooleiro, abordando a estagnação da produtividade do setor, o impacto de intempéries climáticas nos canaviais, a necessidade de investimento em tecnologias para aumentar a capacidade de produção e como este cenário tem impactado os preços do açúcar e do álcool ao redor do mundo. Durante o curso, que irá até abril de 2022, serão debatidos outros diversos assuntos como: agricultura digital, gestão de pessoas, cenário político e sustentabilidade.

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