Dia de Campo apresenta novas tecnologias em cereais de inverno
De 1º a 30 de novembro, os pecuaristas de Tocantins devem imunizar bois e búfalos que ainda não completaram 24 meses contra a febre aftosa. Nesta segunda etapa anual da campanha, apenas os animais jovens precisam ser vacinados, como parte da estratégia adotada desde novembro de 2009. “A decisão é econômica para o produtor e não compromete a imunidade dos animais, que já receberam uma dose em maio”, afirma o coordenador estadual do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), Luiz Eduardo Rocha.
Para o coordenador, o mais importante é alcançar a cobertura de 100% de vacinação para manter a doença longe do rebanho, que soma 7,6 milhões de cabeças. “O pecuarista deve aplicar as doses nas datas previstas e comprovar o ato nas agências locais de defesa agropecuária disponíveis. Só assim, os animais vão continuar protegidos do vírus da febre aftosa”, afirma.
De acordo com dados oficiais, existem 52.431 propriedades com bovídeos nos 139 municípios do estado. A campanha será intensificada na chamada zona de proteção, que inclui municípios na divisa com o Maranhão. “Os veterinários do serviço estadual vão às propriedades que não declararam a vacinação na etapa de maio”, explica Rocha.
O lançamento da campanha será no dia 7 de novembro em Paraíso do Tocantins. O estado é livre da febre aftosa com vacinação desde 2001 e conta com 30 barreiras sanitárias fixas, 16 móveis e 10 fluviais. Na 1ª etapa da campanha, foram imunizados 99,5% dos animais. Os produtores rurais devem entregar a declaração da vacina até 10 de dezembro, em um dos 142 escritórios de atendimento à comunidade agropecuária. Panfletos e cartazes com as recomendações aos pecuaristas podem ser encontrados em lojas agropecuárias e escritórios da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec).
Leilane Alves
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