Marco regulatório: benefícios para setor sucroenergético
A Alta Inc. inaugurou uma Central de Produção e Tecnologia de Sêmen na China. Com um investimento aproximado de U$ 2,5 milhões de dólares, a Alta aguardava desde janeiro a autorização de funcionamento concedida pelo governo Chinês.
As negociações para instalação da Central começaram há cerca de dez anos e se intensificaram em 2006. Após um longo período de conversas as obras foram iniciadas em 2008 e duraram cinco meses. Pela legislação chinesa era necessário que a empresa comprasse a área, construísse a infra-estrutura e colocasse o mínimo de trinta touros no interior da Central para que o governo decidisse se autorizava ou não o funcionamento da empresa.
Para compor a bateria de touros, a Alta adquiriu 25 animais de criadores renomados da Austrália e outros de alguns grandes criadores chineses, já que os protocolos sanitários chineses não permitiam a importação de animais do Canadá e da Holanda. O foco inicial da Alta China é o mercado leiteiro, portanto todos os animais adquiridos até o momento são da raça Holandesa. "Todos os animais foram avaliados genomicamente", afirma Heverardo Carvalho, diretor da Alta Brasil. Para ele o principal desafio da empresa no país será a composição da equipe técnica e de vendas "é um problema que eles vão enfrentar, mas que qualquer empresa enfrenta. Quando nos instalamos no Brasil tivemos a mesma dificuldade", avalia.
Segundo Heverardo, o diretor da Alta China virá ao Brasil no início do próximo ano para trocar experiências e aprender com as dificuldades enfrentadas aqui "nossa experiência será aplicada lá, afinal a China, assim como o Brasil, é um país de proporções continentais", conclui.
Fonte: Russo Jornalismo Empresarial - (11) 3875.1682
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