Centro de Pesquisa em Genômica para Mudanças Climáticas oferece curso gratuito em biotecnologia vegetal
O curso “From Gene to Trait” ocorre de 12 a 16 de setembro na Embrapa Agricultura Digital, em Campinas (SP)
O agronegócio, assim como outros setores, sofre com a velocidade das mudanças legais do País. Não bastasse a quantidade das leis já existentes ou as emendas que nelas são feitas, o Brasil cria normas diárias, o que torna humanamente impossível o acompanhamento e o pleno entendimento de todas elas. Apenas na área tributária, são 2,14 novas normas a cada hora útil. A tecnologia aparece como uma das soluções neste processo, facilitando a rotina de assimilação das novidades jurídicas e tributárias.
“As tecnologias podem gerar valor agregado dentro e fora da porteira, para que as pessoas possam focar no que realmente importa. Por mais que a operação do agronegócio já seja bastante desonerada, por conta de benefícios fiscais, é possível ainda encontrar vieses de oportunidades”, assegura Caroline Souza, COO da ROIT, fintech curitibana que tem como expertise a automação de processos tributários e contábeis.
Segundo a especialista, uma das melhores apostas é ter a tecnologia como estratégia na gestão dos negócios. Uma das soluções citadas por ela é a “Esteira Mágica”, que, inclusive, fez com que a accountech brasileira conquistasse prêmios internacionais pelo seu alto grau de transformação digital nos setores contábil, fiscal e financeiro. “Em poucos minutos a ferramenta, que desenvolve operações fiscais, financeiras e administrativas, faz o que várias pessoas precisam fazer em horas caras, e sujeitas a erros e equívocos. Com a solução é possível otimizar o tempo da equipe e possibilitar o remanejamento dessas pessoas para tarefas de inteligência humana, que realmente agreguem valor”, explica o diretor-presidente da ROIT, Lucas Ribeiro.
A solução ajudaria, inclusive, outro gargalo do setor do agronegócio que vira refém quando falta tecnologia: os distribuidores agrícolas. O empresário Ricardo Pires, da Nutri Agrícola, de Goiânia/GO, que também esteve na comitiva, disse que, de fato, a tecnologia ajuda no apontamento dos erros, e isso é fundamental. “A automação dá segurança nos lançamentos e ajuda na organização dos tributos e também nos cobra para que coloquemos bons profissionais para trabalhar, bem remunerados e evoluídos”, destaca. Cátia Marinho, colega de Pires na mesma empresa, compartilha da mesma opinião. “A tecnologia ajuda e reduz o custo operacional. O mundo de hoje está voltado e funciona para a tecnologia”, afirma.
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"Head" de desenvolvimento de negócios da companhia, Rodrigo Cunha, será um dos palestrantes do painel que terá como tema a construção de um próspero ecossistema de inovação agroalimentar na América do Sul, no dia 29 de junho