Mapa por microrregião ajuda o citricultor a saber onde está o greening

Devido à grande extensão do cinturão citrícola e suas características, a incidência de greening é diferente nas diversas regiões que o compõem. Para permitir que os citricultores conheçam melhor os locais onde estão inseridos, um trabalho do Fundecitrus dividiu o cinturão em 84 microrregiões, analisadas a partir de cinco fatores: incidência de greening, população de psilídeos, densidade de citros, número de propriedades de citros e perfil das propriedades.

Os mapas dão suporte a decisões mais assertivas para a escolha do melhor local para iniciar novos plantios e para determinar qual intensidade de controle deve ser adotada. “Baseado nessas informações, a recomendação é que os produtores tomem as medidas necessárias para evitar o aumento do greening em seus pomares, avaliando cuidadosamente o local para novos plantios e, quando possível, optando por regiões menos favoráveis à doença e que facilitem seu manejo regional”, explica o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi.

Além da divisa

Além de conhecer a microrregião, é importante que o citricultor conheça também o entorno da fazenda e quem são seus vizinhos mais próximos, em um raio de 5 km. Dentro de uma microrregião com condições favoráveis para o greening, é possível encontrar um local “isolado”, sem propriedades de citros próximas, o que permite sofrer menor pressão de psilídeos vindos de fora da fazenda e aumenta as chances de sucesso do controle interno.

Porém, é importante lembrar que fontes de inóculo não estão somente em pomares comerciais sem controle do psilídeo e eliminação de plantas doentes, podendo estar também em propriedades não comerciais como ranchos, condomínios de chácaras e bairros rurais e também em pastos e matas ou como rebrotas dentro de outros cultivos.