Safra de cana 2024/25 é recorde em Goiás
Estado se mantém entre os três maiores produtores do país e reforça protagonismo da cadeia sucroenergética
A Agrocete iniciou um novo ciclo estratégico com foco em inovação, sustentabilidade e expansão no mercado de bioinsumos. A companhia anunciou investimento de R$ 11 milhões na construção de uma planta dedicada à produção de biodefensivos, em Ponta Grossa (PR). A nova unidade amplia a capacidade de fornecimento de soluções biológicas ao mercado agrícola.
A movimentação marca os 45 anos da multinacional brasileira, especializada em fisiologia e nutrição vegetal, tecnologia de aplicação e bioinsumos. A empresa também pretende aplicar 5% do faturamento anual em pesquisa e desenvolvimento. A meta é lançar oito novos produtos biológicos até 2027, com foco em controle de pragas e doenças, promoção de crescimento, fixação de nitrogênio e solubilização de nutrientes.
As metas foram apresentadas durante a Semana de Alinhamento Estratégico 2025, em abril, na sede da empresa. O encontro reuniu 110 colaboradores do Brasil e demais países das Américas onde a Agrocete atua. A programação incluiu capacitações, apresentações técnicas e treinamentos em gestão.
Segundo a diretora Andrea de Figueiredo Giroldo, a nova planta reforça o compromisso com tecnologia, sustentabilidade e pessoas. A Agrocete também destaca que 76% de seu faturamento em 2024 no Brasil veio de produtos sustentáveis, incluindo bioinsumos e soluções formuladas com matérias-primas orgânicas.
O setor de biológicos segue em crescimento. Na última safra, o Brasil movimentou R$ 5,7 bilhões com essas tecnologias, em 156 milhões de hectares tratados. A expectativa da ANPII Bio é que o mercado cresça 60% até 2030, superando R$ 9 bilhões.
A unidade de Ponta Grossa já utiliza energia 100% renovável e projeta reduzir em 82 toneladas anuais as emissões de CO₂. A planta conta com estação própria de tratamento de efluentes e ações para economia de recursos naturais.
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