Agricultura 4.0 permite mais qualidade e eficiência ao produtor mato-grossense

Crescente demanda interna e global por alimentos estimula investimentos em biotecnologia, melhoramento genético, sistemas de monitoramento e agricultura de precisão

16.01.2020 | 20:59 (UTC -3)
Ana Mangieri

Líder na produção nacional de grãos, o Mato Grosso segue na vanguarda da pesquisa e tecnologia empregada no campo. Atentos às novas soluções, produtores rurais estarão reunidos de 15 a 17 de janeiro, em Canarana, para conferir a vitrine tecnológica que será apresentada no Dinetec.

Entre os destaques para grandes culturas, estão os resultados do desempenho do superprecoce MG408 de alta adaptabilidade para a região; além dos precoces MG618, de stay green pronunciado e qualidade de grãos, e MG580, um dos mais reconhecidos na região por permitir flexibilidade no manejo da colheita e proporcionar alto potencial produtivo nas safras verão e inverno.

“O agronegócio requer um olhar sempre à frente para se manter competitivo e atender à crescente demanda local e global. No principal polo agrícola do País, os investimentos contínuos em soluções inovadoras são essenciais para garantir eficiência, ganho de escala e sustentabilidade do negócio”, afirma Marcos Pandolfo, gerente de desenvolvimento de mercado da Morgan.

Os materiais apresentados no evento estão disponíveis com a biotecnologia PowerCore Ultra, que possui ação quádrupla das proteínas inseticidas reduzindo a chance de resistência simultânea e auxiliando no manejo das principais pragas que atacam a cultura do milho, como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), broca-do-colmo (Diatraea saccharalis), lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e lagarta-preta-das-folhas (Spodoptera cosmioides). Outras duas proteínas conferem tolerância aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio, o que proporciona controle de um amplo espectro de plantas daninhas e permite que a lavoura expresse seu máximo potencial produtivo, simplificando e reduzindo custos de manejo. A tecnologia tem a aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

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