A extensão rural na correta conservação do solo

Nesta segunda-feira, 15 de abril, comemora-se o Dia Nacional da Conservação do Solo. A data foi instituída pela Lei nº 7.876/1989. Ao longo dos anos, dentre os serviços que permitiram as primeiras ações na correta conservação do solo, destaca-se a extensão rural, em razão de profissionais que atuam mais próximos aos agricultores sobretudo na orientação e implementação de práticas sustentáveis no campo. A partir de diversas técnicas, a extensão rural, conciliando práticas antigas e novas tecnologias, permite benefícios ao meio ambiente e aos produtores, com resultados que vão desde a prevenção da erosão ao aumento da produtividade e a redução de custos.

“O principal insumo que o governo pode trazer hoje ao produtor rural é o conhecimento. Colocar recursos em conhecimento para o produtor não é despesa, mas um investimento do Governo no aumento da produção sustentável e da renda no campo”, destacou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha.

Para tratar desse e outros temas, o Mapa e a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) promovem nesta terça-feira (16), o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo – clique aqui para se inscrever.

“O maior bem do agricultor é a qualidade de sua terra. Se há perda de solo por erosão, perde-se a camada mais fértil e a capacidade de produção. Por isso, as tecnologias e as práticas de conservação do solo têm também um caráter econômico, pois um solo bem manejado é mais produtivo e sofre, inclusive, com menos incidência de pragas e doenças”, ressalta o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros) do Mapa, José Guilherme Leal.

O diretor do Depros enumera que entre as principais técnicas da extensão rural que permitem o correto manejo do solo estão o aumento da infiltração de água, evitando o escoamento superficial, e a construção das bacias de retenção, além de lombadas nas estradas vicinais, importante para fazer a retenção de águas, evitando que a enxurrada adentre nas lavouras. “São técnicas conhecidas há muito tempo e que garantem resultados positivos na estruturação do solo”, comenta.