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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta última quinta-feira (11), em reunião com o MAPA, Antônio Andrade, a revisão do preço mínimo do café para R$ 340 por saca de 60 quilos. “A situação está insustentável e se o mínimo demorar muito para ser definido, a tendência é que os preços caiam mais”, afirmou a senadora Kátia Abreu.
Segundo a senadora, o preço mínimo de R$ 340 por saca é “razoável”. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e presidente Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Roberto Simões, também participou da reunião. A expectativa é que o novo valor mínimo seja definido na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve ser realizada no final de abril.
Durante a reunião, o ministro da Agricultura afirmou que estão bem adiantadas as discussões relacionadas ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, que deve ser anunciado pelo Governo federal no dia 04 de junho. Segundo ele, as principais propostas defendidas pela CNA para o PAP serão atendidas.
Demarcações de Terras Indígenas – Ao deixar o prédio do MAPA, a senadora Kátia Abreu foi questionada por jornalistas sobre a convocação da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para prestar explicações sobre as demarcações de terras indígenas. A convocação foi aprovada, na quinta-feira (11), pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. “A convocação mostra a angústia e o desespero no qual o País se encontra diante dessa situação”, afirmou.
Para ela, esse é um dos temas mais críticos para o País. “Esse problema está virando uma bola de neve. O que era problema de um lugar só transformou-se numa questão nacional”, afirmou a senadora, lembrando que a ministra Gleisi Hoffmann tem trabalhado muito para apresentar soluções para os problemas que dificultam o crescimento do setor agropecuário. Ainda sobre esse tema, a senadora Kátia Abreu voltou a defender que sejam suspensos os processos de demarcação de terras indígenas até que sejam julgados, no Supremo Tribunal Federal (STF), todos os embargos declaratórios do caso Raposa Serra do Sol.
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