Tecnologia e relacionamento com cliente mantêm FMC na liderança do algodão

16.08.2010 | 20:59 (UTC -3)

Tradicional do fornecimento de defensivos agrícolas para os segmentos de algodão e cana-de-açúcar, a FMC Agricultural Products se destaca por ser uma forte apoiadora da cotonicultura e da bioenergia. Na última semana, durante a 16ª edição do Clube da Fibra FMC, mais importante fórum anual de algodão do país, a empresa se mostrou otimista com o setor e falou sobre os fatores que considera primordiais para manutenção da liderança em ambos os cultivos. Antonio Carlos Zem, diretor presidente da FMC América Latina, abordou ainda o reforço das atividades voltadas para o mercado de grãos.

Responsável por 23% do mercado de defensivos para algodão no Brasil no último ano, a FMC investe para manter-se no posto e visa crescer acima da média de mercado no próximo ano. Para isso, até 2014 deve lançar 15 produtos para a cultura, reestruturar equipe de marketing, vendas e negociação com tradings e aprimorar o programa de relacionamento com clientes, grande diferencial da companhia.

O reconhecimento dos empresários rurais é fruto de uma série de iniciativas da empresa como apoiadora da cotonicultura. “Entre os grandes países produtores, o Brasil possui um dos maiores potenciais do mundo para expansão da agricultura. Trata-se de uma parcela expressiva para geração de empregos, produção e comércio exterior. É preciso encadear nossos esforços”, afirma Zem.

Em exemplo de sucesso é pioneira negociação de venda via sistema de trocas, iniciada em 2005. De lá pra cá, a técnica só cresceu. Hoje, 70% da comercialização para algodão na FMC é feita nesse sistema. Na safra 2009/2010, a empresa atingiu a marca de U$ 100 milhões comercializados via troca. A expectativa para a safra 2010/11 é conquistar crescimento de 20%.

Já os lançamentos previstos, serão provenientes tanto da aquisição de novas moléculas quanto de novas combinações. Nesse mês, por exemplo, a empresa lançou neste ano o herbicida pré e pós emergente Profit, indicado para controle de gramíneas e folhas largas.

Algodão Adensado

A FMC apóia e fomenta pesquisas sobre a prática de algodão adensado. “Acreditamos que trata-se de uma prática interessante para o produtor, que pode ter uma lavoura com menor custo, e pode ter uma segunda safra de mesma área, lucrando mais por hectare ao utilizar a mesma terra, com as mesmas máquinas agrícolas, capital humano e colheita em menor prazo”, aponta Carlos Alberto Baptista, diretor de vendas diretas da FMC.

Na última safra, de um total de área de algodão cultivado no país de 850 mil hectares, 55 mil hectares foram de adensado. A expectativa é que esse número seja mantido para a próxima safra.

Mais informações:

Maria Emília Zampieri

Alfapress Comunicações

(19) 2136.3504

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