Bayer CropScience lança inseticida inovador durante InsectShow
Desde terça-feira (27) e até amanhã (30) Salvador está no centro das discussões sobre a produção animal graças à 47ª Reunião Anual da SBZ, que está trazendo para a capital baiana os maiores especialista do ramo do mundo para tratar de tecnologias para o incremento da produtividade e da qualidade nos plantéis, e também as chamadas questões de “para além da porteira”, como mercado, empreendedorismo e comércio internacional. São ao todo 60 palestras, 11 países representados, e público aproximado de três mil pessoas.
“Esse encontro é positivo desde o tema, que trata de empreendedorismo e progresso científicos na zootecnia brasileira de vanguarda”, afirma o palestrante Jogi Humberto Oshiai – diretor de Comércio para a América Latina da Empresa O`Connor and Company, European Lawyers, que veio de Bruxelas, na Bélgica, para participar do evento, e atua como Relações Públicas e Governamentais em defesa do agronegócio brasileiro junto à União Européia.
“A vida acadêmica não deve se restringir às paredes das universidades. Os cientistas devem trabalhar conjuntamente com governo e setor privado, levando em consideração o mercado, por isso as incubadoras de empresas dentro das academias são muito boas. Não adianta as pessoas saírem da universidade sem saber o que é o mercado. As vezes as teses tem nomes tão complicados que não sabemos para o que servem”, disse.
Com um amplo leque de temas, a Reunião da SBZ abrange desde a aqüicultura, até pequenos e grandes ruminantes, passando por animais de companhia, aves e suínos. Uma das palestras mais concorridas de hoje foi a do Professor da Universidade Federal Paraíba, Fernando Guilherme Perazzo, que falou sobre os avanços da avicultura e da suinocultura do Brasil nos últimos 10 anos. Perazzo abordou os saltos tecnológicos que permitem ao Brasil ser atualmente o maior exportador de frangos do mundo, e o terceiro maior mundial produtor de suínos.
“Os plantéis brasileiros avançaram fantasticamente, como resultado de uma combinação de fatores ligados à genética, ambiência, manejo, sanidade e nutrição”, disse o especialista. “Hoje se abate um frango com 42 dias, com peso de 2,7 kg, e taxa de conversão, a relação entre o que ele come e seu ganho de peso de 1.7. Há 30 anos, um frango chegava ao ponto de abate com 70 dias de vida, com peso de 2kg. Em um frango tem mais tecnologia embarcada do que carne”, afirmou. Segundo Perazzo, a tecnologia permitiu ao país disponibilizar alimento barato e de qualidade para o consumidor, e a ave, que antes era consumida nos dias de festa e domingos no Brasil, é a fonte mais acessível de proteína para milhões de brasileiros.
Assessoria de Comunicação
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