RR: técnicos aprendem a identificar ácaro vermelho

06.08.2009 | 20:59 (UTC -3)

O pesquisador da Embrapa Roraima Alberto Marsaro, da equipe que descobriu o ácaro vermelho no Estado, e o acarologista Mário Eidi Sato, do Instituto Biológico de Campinas, ministraram, quarta-feira (05/08), a parte prática do curso sobre identificação da praga Raoiella indica Hirst (o ácaro vermelho), no laboratório de entomologia da Unidade.

Cerca de 40 pessoas participaram do treinamento: representantes da Secretaria de Agricultura do Estado, da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima, do Amazonas e do Pará e da Superintendência Federal de Agricultura de Roraima, do Amazonas e do Pará. Os técnicos puderam ver as folhas contaminadas e o próprio ácaro através do microscópio.

Pela manhã, o grupo se reuniu na Faculdade Atual para conhecer a parte teórica. "Esta ação faz parte da preparação das equipes para um levantamento de detecção da praga. Amanhã mesmo eles devem iniciar os trabalhos de coleta na zona urbana de Boa Vista e na região produtora de bananas do Caroebe", explica a fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amália Silveira Bernardes.

O fiscal da Superintendência Federal de Agricultura, Rudolf Zeidler, confirma que amanhã as equipes já devem estar nas ruas."Teremos duas equipes indo para a região do Caroebe e outras duas ficarão em Boa Vista. Caso não seja identificada a praga no Caroebe, poderemos recuar a barreira fitossanitária dentro do Estado. Mas teremos bastante cuidado para que o ácaro vermelho não se espalhe em Roraima. Quanto às barreiras fitossanitárias para fora do Estado não temos previsão de desbloqueio", afirma Rudolf.

O material coletado será encaminhado para a Embrapa Roraima e, em seguida, para a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnolgia, em Brasília, para confirmação da espécie, até que o laboratório local seja credenciado para confirmar o ácaro (o que deve acontecer e breve). "Nós faremos uma triagem com material suspeito e enviaremos para Brasília as amostras. Também iniciaremos os estudos para controle químico e biológico. Por enquanto a recomendação é prevenir a disseminação", finaliza Alberto Marsaro.

Liliane Cronemberger

Embrapa Roraima

(95) 4009-7107

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