Maior oferta faz o preço da vaca cair em Belo Horizonte-MG
Aproveitando as boas condições de clima, a colheita do feijão evoluiu no Rio Grande do Sul de 8% na semana, restando ainda 32% para a finalização da 1ª safra, que já se confunde com a safrinha que está em implantação. Até o momento, as chuvas, mesmo abaixo das médias, têm ocorrido de maneira esparsa, dando condições mínimas de desenvolvimento para a cultura. Em nível de Estado, as produtividades continuam muito boas e, muitas, acima da expectativa inicial, com exceção da região Sul, onde ocorreram problemas relacionados ao clima, durante as fases mais importantes de definição de potencial produtivo. O mercado permanece aquecido, com bons preços ativando os negócios. Mesmo que nessa última semana o aumento da saca de feijão-preto tenha sido muito pequeno, a tendência altista permanece no cenário do Estado, propiciando bom retorno ao produtor. A alta foi de apenas 0,07%, mantendo a saca no patamar dos R$ 116,08, R$ 23,56 superior ao mesmo período do ano anterior.
Também em andamento, a colheita do milho, tanto para grãos como para silagem, está apresentando produtividades satisfatórias, com boa qualidade devido ao grão colhido estar em condições ideais para a produção da silagem. Já as lavouras que foram colhidas para a comercialização do grão apresentam, de forma geral, bons rendimentos, superando, em muitos casos, as expectativas iniciais e refletindo-se em uma boa safra para a cultura, apesar da irregularidade das precipitações verificadas recentemente. Nesse sentido, o plantio de uma segunda safra, comum em regiões mais ao Norte do Estado, não está sendo possível devido à pouca umidade presente no solo, o que dificulta a boa germinação das sementes.
Beneficiada pelo clima seco e ensolarado dos últimos dias, a cultura do arroz evolui de forma satisfatória em todas as regiões produtoras, com as lavouras não apresentando nenhum sinal de estresse que possa prejudicar o seu potencial produtivo. Apesar da pouca chuva registrada recentemente, os níveis dos reservatórios e mananciais hídricos apresentam níveis considerados normais para a época, não sendo problema para a irrigação. De forma gradual, as lavouras plantadas mais cedo começam a entrar em processo de amadurecimento.
Na soja, as lavouras apresentam um bom desenvolvimento, com a maioria delas em estágio de floração e com algumas de cultivares de ciclo precoce entrando na formação de vagem. Nesse sentido, a recente falta de umidade está causando, em alguns casos, estresse nas plantas durante as horas mais quentes do dia, com as plantas denotando murchamento das folhas. A falta de uma umidade mais abundante no solo preocupa os produtores, pois isso coincide com o período de maior necessidade de água pela planta. Os tratos culturais também foram suspensos nesse período, devido à baixa umidade relativa do ar, dando margem ao aumento dos focos de pragas, principalmente lagartas, em alguns casos. Por outro lado, o tempo mais seco minimiza o avanço de doenças fúngicas, como a ferrugem.
Em Terra de Areia, município com a maior área plantada de abacaxi do Estado, a colheita já atinge 85% da safra. Continua a estimativa de perdas de aproximadamente 20% da produção de frutos, causadas pela forte insolação ocorrida em dezembro, o que ocasionou fermentação no interior dos frutos. A produção esperada inicialmente era de 3.000.000 frutos para aquele município.
O tomate vem atravessando um bom período de produção com produtividades de até 90 t/ha. Na maioria das regiões produtoras, 40% da produção esperada já estão colhidos. Não estão ocorrendo eventos climáticos, pragas ou doenças em escala, que possam prejudicar a produção prevista. Os preços ao produtor estão variando entre R$ 25,00 e R$ 40,00 a caixa de 20 kg, dependendo da região.
Na maioria das regiões onde a bovinocultura de corte é considerada uma importante atividade econômica, o estado sanitário e corporal do rebanho é satisfatório, não havendo grande incidência de doenças e parasitas. A maioria dos pecuaristas obedece ao calendário sanitário de vacinação e controle das zoonoses, principalmente das verminoses e dos carrapatos, principais agentes causadores da redução do ganho de peso dos animais. Esta prática estimula a repetição de cria das fêmeas, aumentando assim a produtividade do rebanho.
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