Biocombustíveis têm espaço para crescer
O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 5,30% na terceira quadrissemana de Maio.
As informações são dos pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Os produtos que registraram as maiores altas foram: laranja para indústria (46,31%), feijão (34,00%), amendoim (13,241%), cana de açúcar (8,59%) e os leites tipos C e B (6,58% e 5,34% respectivamente), informam José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti, autores do artigo.
Na laranja para indústria, o aumento dos preços deriva da maior proporção das compras agroindustriais por contratos e pouca aquisição no mercado livre (“spot”). Os preços recebidos pelos produtores paulistas de feijão continuam na sua escalada de alta. O abastecimento de feijão no Brasil dá-se por safras complementares e seqüenciais durante o ano, que iniciam com a colheita dos plantios das águas catarinenses, paranaenses e depois paulistas. No período, os preços desestimularam (ou atrasaram) os plantios da safra subseqüente (período das secas), em especial em São Paulo e Paraná, gerando escassez que catapultaram os preços.
No caso da cana-de-açúcar a entrada da safra melhorando a qualidade da matéria prima em termo de açúcar recuperável total (ATR) propiciou o aumento mediato dos preços. Para o amendoim, a seqüência de alta deriva dos impactos da redução de 22,9% da safra nacional e diminuição de quase 25% da área plantada da safra das águas. Para os leites B e C, o movimento vem do setor varejista, via transmissão para os elos a montante do fluxo produção-consumo de lácteos, em um processo de repasse gradual dos reajustes.
Os produtos que apresentaram quedas no período foram: tomate para mesa (30,33%), banana nanica (20,37%), laranja para mesa (18,45%) e carne de frango (4,50%).
A continuidade da queda do preço do tomate reflete a entrada dos novos plantios.
Na banana, o recuo dos preços decorre do início da normalização dos fluxos e da resistência dos consumidores que passaram a comprar menos dessa fruta em função da conjunção de preços altos para frutos de qualidade inferior. Na laranja de mesa, a queda de preço é devida a redução do consumo de sucos naturais com o fim do verão e à pressão da entrada de outras frutas para consumo direto, inclusive cítricas como as tangerinas, maçã e caqui.
Na carne de frango, a ampla oferta aliada à queda da remuneração das exportações pela valorização cambial e à oferta de carne bovina a preços atrativos impulsionou os preços para baixo. Os menores preços da carne de frango compatibilizam com a redução dos custos de produção derivado dos preços de milho e soja que continuam em patamares muito baixos.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria (11 5067-0069 /
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