Ourofino Agrociência reforça a necessidade do tratamento de sementes de soja

O produtor precisa ficar atento ao período de realização desse processo

30.08.2019 | 20:59 (UTC -3)
Thaís Campos

As sementes são vistas entre os agricultores como um dos principais fatores para o sucesso do processo produtivo, e tratá-las garante ainda mais o desenvolvimento da lavoura, desde a fase inicial. No caso da soja, o procedimento é recomendado pela Embrapa desde os anos oitenta, sendo entendido como um trabalho preventivo que evita o aparecimento de pragas e doenças. O tratamento, no entanto, requer práticas adequadas e atenção ao período para iniciar o cuidado.

Especialistas da Ourofino Agrociência recomendam fazer o tratamento da semente próximo ao plantio, o que compreende 30 dias antes da semeadura, mas também pode ser feito com apenas 24 horas de antecedência, conforme explica Leandro Feitoza, especialista de desenvolvimento de produto e mercado da Ourofino Agrociência no estado do Mato Grosso. “É preciso  observar o tempo adequado para que a semente possa secar completamente. Também indicamos que seja respeitado o volume de calda recomendado para cada cultura, evitando, assim, possível redução do poder germinativo, que pode ser afetado caso não seja respeitada a recomendação correta.”

Ainda segundo o profissional, para o processo de tratamento ser efetivo, os produtores precisam ficar atentos a  alguns pontos, como região, condições climáticas e alvos. Para tanto, surge a necessidade de se consultar um especialista, para que seja feita a recomendação adequada.

Evitar a transmissão de doenças como o mofo branco é um dos objetivos do tratamento de sementes de soja. De acordo com Leandro, a técnica é adotada em 95% das plantações na atualidade. “O que é importante, pois quando já estão infectadas, o tratamento não tem eficácia. Por isso o recomendado é que o produtor evite sementes sem certificação e que utilizem o volume de calda indicada”.

Inseticidas e fungicidas são alguns produtos utilizados para o tratamento de sementes. Do portfólio da Ourofino Agrociência, os inseticidas ÍmparBR (em fase final de registro) e o Terra Forte são destaques nesse processo. Ambos se complementam no amplo espectro de controle. “O ÍmparBR, à base de thiametoxam, apresenta amplo espectro de controle para insetos sugadores. Aliado ao Terra Forte (fipronil), oferece um tratamento efetivo para o complexo de pragas de solo e na fase inicial de desenvolvimento da cultura”, explica Diego Gonçalves Alonso, especialista de desenvolvimento de produto e mercado da Ourofino Agrociência no Paraná.

Diego ainda ressalta que, além do poder inseticida, o ÍmparBR apresenta efeito bioativador, acelerando o metabolismo da planta na germinação e na fase inicial da cultura, o que promove uma maior tolerância a fatores abióticos e aumenta o poder de recuperação e resistência das plantas em períodos de seca e danos mecânicos. “Isso possibilita que as plantas expressem seu potencial produtivo mesmo em situações adversas. Consequentemente, o ÍmparBR confere maior uniformidade de estande das culturas”.

Outra solução direcionada para esse cuidado é o fungicida Imperador. Diego pontua que, “à base de carbedazim, é eficaz para proteger as plantas de ataques de fungos”. O produto tem ação protetora e curativa, de amplo espectro.

Com o uso correto de produtos e a aplicação de um manejo assertivo, garante-se uma lavoura mais saudável e produtiva. “Seguindo as orientações de uso das soluções da Ourofino Agrociência, por exemplo, com formulações reimaginadas e adaptadas para agricultura brasileira, ocorre a proteção total da semente, promoção de vigor e manutenção do stand inicial, garantindo que a semente tratada expresse o pleno potencial produtivo da cultura”, afirma o especialista do Paraná.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, de acordo com dados da Embrapa. Na última safra contabilizada, referente à 2018/2019, a cultura ocupou uma área de 35,822 milhões de hectares, o que totalizou uma produção de 114,843 milhões de toneladas. A produtividade média da soja brasileira chegou a 3.206 quilos por hectare. Então, ao garantir bons níveis de produtividade com o tratamento da semente, o produtor tem outra vantagem: “o custo é menor, pois não impacta tanto no valor de produção final da cultura”, diz Leandro Feitoza.

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