Grupo Myers completa 10 anos no Brasil e comemora crescimento da operação

26.09.2014 | 20:59 (UTC -3)

Subsidiária da Myers Industries, o Grupo Myers do Brasil consolida 10 anos de atuação na América Latina com indicadores que refletem a confiabilidade da matriz, que pelo segundo ano consecutivo, foi reconhecida pela Forbes entre as 100 empresas mais confiáveis da América. Em 2013, a operação brasileira faturou R$ 150 milhões, com a fabricação de produtos para movimentação e armazenamento de materiais.

Para o agronegócio, a Myers disponibiliza a linha de silos, com capacidade de até 1134 kg. Dedicados à movimentação de sementes, granulados como ração animal ou mesmo pequenos componentes, possuem porta de descarga inferior e empilhamento de até 4 unidades, o que oferece um ambiente de trabalho mais seguro e organizado, além de economizar horas/homem em comparação com o manuseio de sacos a granel. Outro diferencial é o fundo em forma de funil em angulo de 35º, que facilita o escoamento do produto, dispensando o tombamento do silo. A tampa com encaixe vedado protege o conteúdo contra umidade, insetos, entre outras contaminações.

O portfólio de produtos do Grupo Myers do Brasil inclui ainda contêineres com capacidade de até 1500 kg. O Grupo também produz hand held contêineres, paletes, garrafeiras, caixas retornáveis utilizadas na logística; nos mais diversos segmentos industrial e agrícola. Para 2014, mesmo com a retração da economia, a empresa aposta no crescimento de 25%, em comparação a 2013, que fechou com um aumento de 30% na produção. Para atender esse volume, o Grupo Myers demandou mais de 11 mil toneladas de resina processada nas três fábricas.

A empresa opera com três fábricas, sendo que a primeira foi instalada em Jaguariúna, interior do Estado de São Paulo, em 2004. As demais plantas fabris estão localizadas em Londrina, no Paraná, e em Lauro de Freitas, na Bahia, e são provenientes da Plásticos Novel, adquirida pelo Grupo em 2012. As plantas fabris, juntamente com o escritório sediado em Campinas, empregam mais de 450 colaboradores.

De acordo com o presidente do Grupo Myers do Brasil, José Panosso, a consciência ambiental tem favorecido o crescimento da empresa no País. “As indústrias como um todo estão substituindo as embalagens de madeira por soluções duráveis como as nossas”, explica. Outra iniciativa que ele destaca vem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em junho de 2013, o órgão publicou a nota técnica nº 109/2013 restringindo o uso de paletes de madeira. “Os paletes, estrados ou prateleiras devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável”, especificou a Anvisa.

A produção local atende as indústrias de alimentos, automotiva, farmacêutica, bebidas, insumos, alimento animal, agricultura e outros setores que demandam movimentação e armazenagem de seus produtos. Parte da produção é exportada para outros países como Chile, Argentina, Colômbia, Itália, Turquia e Sérvia. De acordo com Panosso, a operação brasileira favorece a aproximação com os clientes. “Temos clientes globais que são atendidos pela Myers nos Estados Unidos e querem nosso suporte na América Latina”, completa. Ele enfatiza que a tecnologia empregada pela Myers na fabricação dos produtos contribui para a fidelização dos clientes. “A maior parte da nossa linha não emprega o método de injeção convencional. As soluções como contêineres, silos, paletes e grandes peças customizadas são produzidos com a tecnologia Structural Foam, que aumenta consideravelmente a resistência mecânica do plástico e reduz o peso do produto”, explica.

Outro diferencial da Myers é o suporte ao cliente durante toda vida útil da solução. “As vendas são fechadas após visita dos nossos técnicos ao cliente para conhecer a demanda e entender a aplicação do produto e desta forma oferecer a melhor solução”, detalha o executivo.

A empresa oferece treinamentos para que as equipes dos clientes manuseiem os produtos com segurança. Outro diferencial do pós-venda, favorável à sustentabilidade, é o reprocessamento dos produtos fabricados em conformidade com a Lei de Resíduos Sólidos, que exige controle de descartes. A fabricante compra de volta os produtos dos clientes e promove o reprocessamento da matéria prima.

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