​Entrega de fertilizantes cresce 2,7% em julho, com aumento de 10,4% nos primeiros sete meses

Papel dos fertilizantes na Competitividade será um dos assuntos em destaque durante o 6º Congresso Brasileiro de Fertilizantes a ser realizado dia 29 de agosto, em São Paulo

16.08.2016 | 20:59 (UTC -3)
Mecânica de Comunicação

As entregas de fertilizantes aos produtores rurais brasileiros encerraram o mês de julho com recorde para o mês de 3,34 milhões de toneladas, com um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram entregues 3,25 milhões de toneladas. Considerando os sete meses do ano, a elevação foi de 10,4% alcançando um total de 16,52 milhões toneladas, um novo recorde para o período, motivado pela forte antecipação de compras devido a relação de trocas favoráveis para a maioria das culturas, contra 14,97 milhões de toneladas no período janeiro-julho de 2015. Os dados foram divulgados pela Anda - Associação Nacional para Difusão de Adubos nesta terça-feira (16).

O total de nutrientes (NPK) entregues também apresentou aumento da ordem de 9,4% no mês de julho, alcançando 7,03 milhões de toneladas. De janeiro a julho, as entregas de fertilizantes nitrogenados apresentaram alta de 10,6% nos sete meses de 2016, atingindo 2,06 milhões de toneladas, contra 1,86 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado, em função do aumento da demanda para milho, café e cana de açúcar. Os fertilizantes fosfatados apresentaram alta de 7,2% nas entregas do período de janeiro a julho deste ano em comparação com o mesmo período de 2015, alcançando 2,29 milhões de toneladas, contra 2,14 milhões de toneladas de 2015, pela maior intensidade nas entregas para a cultura da soja e milho da safra de verão 2016/2017, com ênfase no último bimestre.

Nos fertilizantes potássicos foi registrada uma alta de 10,5%, passando de 2,41 milhões de toneladas em 2015, para 2,67 milhões de toneladas neste ano. O estado do Mato Grosso foi o líder absoluto nas entregas ao consumidor final, ao concentrar o maior volume no período analisado, atingindo 3,68 milhões de toneladas, seguido do Paraná, com 2,28 milhões de toneladas; São Paulo, com 1,83 milhões de toneladas; Rio Grande do Sul, com 1,68 milhões de toneladas; e Goiás, com 1,64 milhões de toneladas. A produção nacional de fertilizantes intermediários no acumulado de janeiro a julho de 2016 alcançou 5,06 milhões de toneladas, contra 5,15 milhões de toneladas do mesmo período de 2015, representando uma diminuição de 1,7%.

Já os dados preliminares das importações de fertilizantes intermediários alcançaram 12,46 milhões de toneladas nos sete meses de 2016, indicando aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2015, indicando aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram descarregados pelos portos brasileiros 12,16 milhões de toneladas. Enquanto os fertilizantes nitrogenados e potássicos registraram respectivamente altas de 5,4% e 6,1%, os fosfatados tiveram queda de 4,2%. Pelo porto de Paranaguá, a principal porta de entrada dos fertilizantes, foram importadas 4,64 milhões de toneladas, ou seja, redução de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado, e representou 37,2% das importações totais do país.

O contínuo e destacado desempenho do setor nacional de fertilizantes para o incremento da competitividade do agronegócio será motivo do 6º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, que será promovido pela ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos no dia 29 de agosto de 2016, no Hotel Renaissance, em São Paulo. O evento deve contar com a presença das mais destacadas lideranças políticas, setoriais e econômicas ligadas ao agronegócio brasileiro e vem se consolidando como um dos mais importantes do segmento de agronegócios no Brasil e sempre atrai o interesse de empresários, executivos, especialistas, agrônomos e demais profissionais da área, assim como políticos sintonizados com o segmento que tem se mantido como alicerce da economia brasileira.

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