Dow AgroSciences inicia Programa de Aplicação Responsável 2011 para reduzir impactos da produção

22.08.2011 | 20:59 (UTC -3)

No último dia 15, a Dow AgroSciences iniciou os treinamentos do Programa de Aplicação Responsável (PAR), na cidade de Tapurah (MT) a fim de dar continuidade ao trabalho de orientação e disseminação das boas práticas aos produtores. A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) e a Fundação Mato Grosso.

"O PAR realiza ações de extensão com o objetivo de capacitar e conscientizar agricultores, operadores de pulverizador, técnicos e engenheiros agrônomos no que diz respeito aos conceitos de responsabilidade na aplicação e sustentabilidade do agronegócio. O intuito é otimizar recursos e reduzir o impacto nos sistemas de produção agrícola", disse Valeska De Laquila, especialista em Product Stewardship de defensivos da Dow AgroSciences.

Cada ação do programa envolve palestras sobre uso de equipamento de proteção individual (EPI) e descarte de embalagens, qualidade na aplicação, condições climáticas adequadas, além de atividades teóricas e práticas sobre inspeção periódica de pulverizadores (IPP) e redução do risco de deriva.

Em Nova Mutum (MT), por exemplo, o Programa de Aplicação Responsável foi desenvolvido na Escola Técnica Agropecuária da Comunidade Ranchão, para alunos, agricultores e técnicos locais. "O evento contou com a participação de cerca de 60 alunos que estão no último ano do curso e que ao final do ano estarão no mercado. Com esse respaldo da Dow AgroSciences, eles dificilmente cometerão os mesmos erros apontados, impedindo a deriva", diz Jiancarlo Juliane, gerente de vendas da Dow AgroSciences.

Um das características do Programa de Aplicação Responsável é a preocupação com a eliminação da deriva nas aplicações de defensivos agrícolas. Por isso, em todos os dias de campo é utilizado o "simulador de deriva", equipamento desenvolvido em parceria pela Dow AgroSciences e Unesp. "O equipamento possibilita simular condições reais de vento e tamanhos de gota das aplicações, de forma que os participantes tenham a visualização real do efeito do uso de cada tipo de tecnologia (ponta e pressão de trabalho) de acordo com a velocidade do vento no momento da aplicação", explica Ulisses Rocha Antuniassi, professor da Unesp/Botucatu.

O simulador de deriva permite reavaliar condições cotidianas de aplicação de maneira controlada durante o treinamento, com o potencial de simular a deriva. "O processo é extremamente marcante do ponto de vista didático, trazendo convencimento imediato do efeito das variações da tecnologia de aplicação no risco de deriva", conta Ulisses.

Antes e depois da dinâmica são aplicados testes para avaliar o conhecimento dos participantes sobre boas práticas de pulverização e controle de perdas por deriva. "A melhoria que se pôde observar após os treinamentos é significativa. Quando desenvolvemos o projeto em 2010, houve um aumento de acertos de 77,4%, em média, nos testes pós em relação aos respondidos previamente", informa Ulisses.

Em 2010, as atividades do programa aconteceram nos meses de agosto e setembro, com a realização de 23 dias de campo, em 23 cidades, distribuídas geograficamente nas quatro principais regiões produtoras do estado do Mato Grosso. Mais de 600 pessoas receberam o treinamento em 2010. "Do ponto de vista da capacitação e conscientização de pessoas diretamente envolvidas com a tecnologia de aplicação de defensivos, o PAR foi um grande sucesso. O PAR é uma evolução de vários projetos que as instituições parceiras (Dow AgroSciences, Unesp, Aprosoja e Fundação Mato Grosso) já desenvolvem em conjunto", explica Valeska.

Neste ano, o Programa de Aplicação Responsável foi reconhecido com o Prêmio Mérito Fitossanitário 2011, promovido pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), na categoria "Boas Práticas Agrícolas. "É muito importante saber que colaboramos para melhorias no agronegócio, em áreas que vão além da venda de produtos e soluções", comenta Valeska. Os projetos foram avaliados por representantes de instituições como o Ministério da Agricultura, o Ibama e a Anvisa.

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