A Corteva Agriscience anunciou hoje o lançamento comercial do fungicida Adavelt (florylpicoxamid), após o registro do produto em três países: Austrália, Canadá e Coreia do Sul. O Adavelt é a marca comercial do princípio ativo.
O fungicida Zetigo PRM, que contém o ingrediente ativo Adavelt, foi aprovado para venda no Canadá e estará disponível para a safra de 2023, sendo utilizado principalmente em culturas de lentilha. As vendas comerciais de produtos contendo Adavelt também começarão este ano na Austrália e na Coreia do Sul. A Corteva tem planos de oferecer o Adavelt em outros países, mediante aprovações regulatórias e registros adequados para as culturas nos próximos anos.
"Os agricultores têm uma necessidade crítica de fungicidas inovadores para enfrentar os desafios atuais. O Adavelt oferece exatamente isso – uma opção nova e flexível para proteger as culturas e preservar o potencial produtivo", afirmou Robert King, vice-presidente executivo da unidade de negócios de proteção de culturas da Corteva Agriscience.
"A Corteva está investindo em P&D para trazer aos agricultores soluções diferenciadas e sustentáveis, como o Adavelt. A comercialização deste produto é um testemunho do nosso sólido pipeline".
O Adavelt é baseado na descoberta do Inatreq (fenpicoxamid), fungicida de origem natural desenvolvido pela Corteva. O Adavelt (florylpicoxamida, Grupo FRAC 21) é o primeiro fungicida picolinamida de amplo espectro para uso contra patógenos ascomicetos em culturas agrícolas mundialmente. O produto possui um novo alvo de ação em várias culturas, sem resistência cruzada a outros modos de ação, e se encaixa perfeitamente nos programas existentes de manejo integrado de pragas como ferramenta de gerenciamento de resistência.
O Adavelt apresenta propriedades preventivas contra uma ampla gama de doenças que afetam gravemente a produtividade, além de propriedades curativas quando utilizado nos estágios iniciais da infecção
Após a introdução de fenpicoxamid (fenpicoxamida), fungicida baseado em produto natural que visa o local Qi do complexo citocromo bc1 mitocondrial, a Corteva anunciou uma picolinamida completamente sintética de segunda geração: florylpicoxamid (florylpicoxamida).
De acordo com o publicado por cientistas da empresa em artigo científico:
"Os ensaios de inibição do crescimento fúngico in vitro e as avaliações de atividade biológica em casa de vegetação mostraram que a florylpicoxamida foi ativa contra 21 diferentes fungos fitopatogênicos pertencentes às filas Ascomycota e Basidiomycota. Entre os patógenos avaliados, a florylpicoxamida foi mais potente contra o Zymoseptoria tritici, o organismo causal da mancha foliar do trigo, fornecendo 80% de inibição do crescimento in vitro a 0,0046 mg L-1 e 80% de controle da doença in planta a 0,03 mg L-1 quando aplicado como tratamento preventivo. A florylpicoxamida foi mais eficaz do que a epoxiconazol, fluxapiroxade e benzovindiflupir contra um isolado selvagem de Z. tritici quando aplicada como tratamentos curativos e preventivos, com atividade de alcance retroativo curativo superior em 10 dias. Estudos analíticos e testes in planta demonstraram que a florylpicoxamida se distribuiu rapidamente nas plantas e mostrou boa sistemicidade e atividade translaminar em plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas. Não foi observada resistência cruzada entre a florylpicoxamida e fungicidas estrobilurina ou azol. A florylpicoxamida exerce seu efeito preventivo impedindo a germinação de esporos na superfície da folha e atividade curativa ao interromper o crescimento micelial e o desenvolvimento de picnídios no tecido foliar".
No Brasil, o produto está em fase de registro nos seguintes termos:
• Emiox (algodão)
• Verpixo (abacate, banana, batata, batata-doce, beterraba, caju, caqui, cenoura, citros, framboesa, kiwi, mamão, manga, melancia, melão, mirtilo, morango, tomate e uva)
• Zetigo (algodão)
• Adavelt Técnico (produto técnico equivalente)
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