Zetigo
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Fungicida
Florylpicoxamida (picolinamida ) (100 g/L)

Informações

Número de Registro
08225
Marca Comercial
Zetigo
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Florylpicoxamida (picolinamida ) (100 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária

Conteúdo da Bula

                                    Zetigo®
                                                    ˂logomarca do produto˃

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08225

COMPOSIÇÃO:
(1S)-2,2-bis(4-fluorophenyl)-1-methylethyl N-[(3-acetoxy-4-methoxy-2-pyridyl)carbonyl]-L-alaninate
(FLORILPICOXAMIDA)..............................................................................................100,0 g/L (10,0% m/v)
Outros Ingredientes..................................................................................................906,0 g/L (90,6% m/v)

                 GRUPO                                             C4                                       FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.

CLASSE: Fungicida sistêmico.

GRUPO QUÍMICO:
FLORILPICOXAMIDA: Picolinamida.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC).

TITULAR DO REGISTRO:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

ADAVELT TÉCNICO:
Registro MAPA nº TC19224
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Midland, Michigan 48640 - Estados Unidos da América
Corteva Agriscience Italia S.r.l.
Strada Statale 11, km 190,2, Mozzanica, 24050, Bérgamo - Itália
Corteva Agriscience Spain, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited
Kesavaram & Rajavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District,
Andhra Pradesh, 531 127 - Índia
Saltigo GmbH
Chempark Leverkusen, D-51369 Leverkusen - Alemanha

FORMULADOR:

Corteva Agriscience France S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França

Corteva Agriscience LLC
2509 Rocky Ford Road, Valdosta, Georgia 31601 - Estados Unidos da América

Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipólito Irigoyen 2900, Puerto General San Martin, Santa Fé, S2202DRA - Argentina




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CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da
Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP

                   Nº do lote ou partida:
                   Data de fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                   Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.

  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                     AGITE ANTES DE USAR.

                                      Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
                          do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                              Irritante

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO

            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                 CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:

Zetigo é um fungicida sistêmico composto por Florilpicoxamida, que apresenta mecanismo de ação na
Complexo mitocontrial III, na enzima ubiquinona redutase no sitio Qi. Zetigo é indicado em
pulverizações preventivas na cultura do algodão.

Cultura, Alvo, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
                                                Dose
  Cultura               Doença                                       Época de aplicação
                                                (L/ha)
                                                           Iniciar as aplicações ao redor de 40 dias
                                                           após a emergência da cultura. As
                                                           aplicações      devem    ser    realizadas
                                                           preventivamente,       reaplicando,     se
                                                           necessário, com intervalo de 14 dias.
                      Ramulária*
                                               0,5 - 1,0   Utilizar a maior dose para situações de
                   (Ramularia areola)
                                                           maior pressão da doença (utilização de
                                                           variedades mais suscetíveis e histórico da
                                                           doença na região), associada à condições
  Algodão                                                  climáticas favoráveis ao desenvolvimento
                                                           da doença.
             Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
             Intervalo de aplicação: 14 dias

             Volume de calda:
             - Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha
             - Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha

             * Adicionar 0,5 L/ha de adjuvante óleo mineral.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Zetigo deve ser diluído em água e aplicado em pulverização na parte aérea e nas doses recomendadas
na cultura do algodão. Agitar vigorosamente o produto na embalagem, antes da diluição, mantendo
agitação constante da calda no tanque de pulverização, após a diluição. Zetigo deve ser pulverizado
por meio de equipamento tratorizado e/ou aéreo.

Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o
agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar novamente a calda antes
de reutilizá-la.

Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de
controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo
e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e
diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores com tipos e espaçamento de bicos recomendados pelos fabricantes. A altura da
barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na
mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma
perfeita cobertura das plantas.




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Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras
do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou deposição da calda
de pulverização a culturas vizinhas.

O volume de calda poderá variar de acordo com a tecnologia de aplicação utilizada. Seguir as
recomendações dos fabricantes dos equipamentos de aplicação e buscar acompanhamento de
profissional especializado.

Preparo da calda:
 - Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o
   agitador em movimento e adicionar o conteúdo da(s) embalagem(ns) de Zetigo. Em seguida,
   complete com água até a capacidade do tanque.
 - Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o
   agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda antes de
   reutilizá-la.
 - Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer
nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada
sobreposição dos jatos.

Aplicação aérea:

Aeronave tripulada:
Antes da aplicação de Zetigo o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a
calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio
da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo 2 a 4 m sobre a cultura,
densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm².
Não sobrepor às faixas de aplicação.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea
deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Zetigo por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.

Preparo da calda:
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de Zetigo recomendada.
Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
     - Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
     - Umidade relativa do ar: acima de 50%;
     - Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo.




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Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.

    1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
       água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
    2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento
       do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
       equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da
       limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da
decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estágio de desenvolvimento da cultura, etc., nas proximidades de
organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados
como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse
diâmetro permita uma boa cobertura do alvo aplicado.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade
e inversão térmica presentes na bula.

Tipo de bico:
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa
deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.

Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as
inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma
inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.




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INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão........................................................................................................................................... 60 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Zetigo por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Nenhuma outra limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro
Agrônomo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
    • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C4 para o controle do
        mesmo alvo, sempre que possível;
    • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
        agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
        quando disponíveis, etc.;
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
    • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
        fungicidas;
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
        patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
        (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
        www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

                   GRUPO                                                   C4                                           FUNGICIDA




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                                                                                                                                     Página 6 de 15
O produto fungicida Zetigo é composto por Florilpicoxamida, que apresenta mecanismo de ação na
inibição do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinona redutase) no sítio Qi, pertencente ao Grupo C4,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
     e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
     habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
     longe do alcance de crianças e de animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
     ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
     botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de
     segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
     estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.

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   •   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
       botas de borracha; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com
       proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
     tratadas logo após a aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as botas e as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
     da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco,
     luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
     ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso),
     botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
   • A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e devidamente
     protegida.




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




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                                  INTOXICAÇÕES POR ZETIGO
                                    INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo Químico     Florilpicoxamida: Picolinamida
  Classificação
                    CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
  Toxicológica
Vias de Exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória
                    Florilpicoxamida apresentou absorção moderada em ratos (18-30%) e
                    camundongos (19-22%), com a ocorrência de circulação entero-hepática, e uma
                    maior absorção em coelhos (75-77%). O metabolismo in vitro não diferiu entre os
  Toxicocinética
                    hepatócitos de ratos, camundongos, coelhos, cachorros e humanos. Em ratos, o
                    Tmax foi de 0,5-4,5 horas, enquanto que a eliminação T1/ 2α foi de 2,2-9,4 horas
                    e a eliminação T1/2ß foi de 22,0-36,2 horas.
 Toxicodinâmica     Não são esperados efeitos específicos de intoxicação.
                  Não foram observados sinais clínicos após a administração aguda de
                  Florilpicoxamida por via oral, dérmica ou inalatória. Em estudos de longo prazo,
Sintomas e Sinais
                  inicialmente, foi observada a diminuição no consumo de alimentos
     Clínicos
                  (possivelmente relacionado ao sabor ou cheiro do item de teste) e uma
                  diminuição correspondente do peso corporal.
                    O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
   Diagnóstico      exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível, devendo ser feito
                    baseado no quadro clínico e informações disponíveis.
                    Antídoto: não há antídoto específico.
                    Tratamento: remoção da fonte de exposição ao produto, descontaminação do
                    paciente, proteção das vias aéreas, de aspiração; tratamento sintomático e de
                    suporte.
                    Exposição oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
                    • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária.
                       1. Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto
                            (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e
                            proteger as vias aéreas do risco de aspiração em posição de
                            Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
                       2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                            alteração de consciência em pacientes não-intubados; após ingestão de
                            compostos corrosivos e hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou
                            perfuração gastrointestinal; e ingestão de quantidade não significativa do
                            produto.
                    Carvão ativado: cabe ao clínico avaliar a pertinência de sua utilização. O uso de
                    catárticos reduz o tempo de contato do produto com as paredes da mucosa do
   Tratamento       tubo digestivo, pelo aumento da velocidade de eliminação do produto pelas fezes.
                    O carvão ativado liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
                    absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1h).
                       1. Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
                            água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes;
                            25 a 50 g em crianças de 1 a 12 anos e 1 g/kg em menores de 1 ano.
                       2. O carvão ativado não deve ser administrado em pacientes que ingeriram
                            ácidos ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é
                            comprovado em pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele
                            pode obscurecer os achados endoscópicos, nos casos em que o
                            procedimento é necessário.
                    Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
                    espontaneamente, não devendo ser evitado. Caso o vômito ocorra naturalmente,
                    deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

                    Exposição dérmica: tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
                    anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro,
                    por pelo menos 15 minutos.


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                                                                                          Página 9 de 15
                     Exposição ocular: lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
                     Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
                     deve-se retirá-la.
                     Exposição inalatória: monitorar desconforto respiratório. Em caso de
                     desenvolvimento de tosse ou dificuldade respiratória, avaliar a irritação das vias
                     respiratórias, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e ventilação
                     assistida, conforme necessário.

                     CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                     • EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                        produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                        (Ambú) para realizar o procedimento.
                     • A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
                        adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas
                        e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
 Contraindicações
                     e de pneumonite química.
    Efeitos das
    Interações       Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
     Químicas

                     Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                     tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                     Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                     As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
    ATENÇÃO          Agravos de Notificação Compulsória.
                     Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                     (SINAN/MS).
                     Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).

                     Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos Agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto Formulado):
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,8 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: os três animais tratados apresentaram eritema e edema
leves, totalmente reversíveis em até 48 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os três animais testados apresentaram vermelhidão da
conjuntiva e quemose a partir da primeira hora de observação e opacidade da córnea no 14° dia de
observação. Não foram observados efeitos na íris de nenhum dos animais tratados.
Sensibilização cutânea em camundongos: o produto não é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: o produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos (Resultantes de ensaios com animais - Produto Técnico):
Estudos crônicos com Florilpicoxamida foram realizados em ratos e camundongos para determinar o
potencial carcinogênico e/ou a toxicidade crônica do produto. Florilpicoxamida não é carcinogênico em
ratos ou camundongos.
No estudo de 2 anos sobre toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o NOAEL sistêmico foi
estabelecido em machos em 3000 ppm (123,3 mg/kg pc/dia), a dose mais alta testada, e em 1000 ppm
(46,9 mg/kg pc/dia) em fêmeas, com base na redução do peso corporal e consumo de alimentos. Não


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                                                                                        Página 10 de 15
houve aumento na incidência de quaisquer tumores em ratos machos ou fêmeas e, portanto,
Florilpicoxamida não é carcinogênico em ratos Sprague-Dawley.
No estudo de carcinogenicidade de 18 meses em ratos, o NOAEL foi estabelecido na dose mais alta
testada de 1500 ppm (172,2 mg/kg pc/dia) em machos e 500 ppm (72,2 mg/kg pc/dia) em fêmeas, com
base na mortalidade, redução do peso corporal e redução do consumo de alimentos. Não houve
aumento na incidência de quaisquer tumores em ratos machos ou fêmeas e, portanto, Florilpicoxamida
não é carcinogênico em camundongos CD1.


                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
   MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   ☐ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   ☒ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
   ☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
    público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
    agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na
    legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamentos.
-   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
    Evite a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
    da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
   PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas
   ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
   telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetor e máscara com filtros).



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-   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
    deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para
    sua devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
    conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
    o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
    serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
    questão e da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
    ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
   DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
   UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
    posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
   pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
   segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
  não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
   de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
   de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
   de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
   de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
   de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
   de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.


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                                                                                     Página 13 de 15
-   Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
    transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
    que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
   de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
   de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
   de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
   Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
   Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
   o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
   realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
   competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
   OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
   pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
   competente.




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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
   bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
   rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
   FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
   antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou
   a cultura são permitidos localmente.




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