Phyllophaga cuyabana é amplamente conhecido como coró, um termo geral que também se refere a outras espécies do gênero Phyllophaga e gêneros relacionados.
Em algumas regiões, é identificado como coró-da-soja devido ao seu impacto significativo nessa cultura.
Culturas atacadas
Essa praga afeta principalmente a cultura da soja, mas também pode ser encontrada em lavouras de milho, trigo e outros cultivos.
O ataque geralmente ocorre em reboleiras, prejudicando significativamente o desenvolvimento das plantas e a produtividade.
Biologia
Os adultos de P. cuyabana são besouros ovalados, de coloração marrom-avermelhada, com 15 a 20 mm de comprimento.
Apresentam hábitos noturnos e realizam revoadas logo após o crepúsculo, retornando ao solo após o acasalamento para oviposição.
As larvas são brancas, com cabeça marrom-amarelada, e passam por três ínstares, podendo atingir 35 mm de comprimento.
O ciclo larval dura cerca de 8,5 meses, incluindo um período de diapausa de 4 a 5 meses.
Ecologia
Os adultos se agregam na folhagem das lavouras para reprodução, enquanto as larvas permanecem no solo, onde se alimentam de raízes. Este comportamento rizófago das larvas é responsável pelos danos às plantas.
Algumas larvas de corós, que não se alimentam de raízes vivas, são benéficas para o solo. Elas podem ser diferenciadas por andarem de costas, arrastando o dorso no chão.
Danos
As larvas de Phyllophaga cuyabana atacam as raízes secundárias das plantas, resultando em folhas amareladas e murchas.
O ataque no início do ciclo pode levar à morte das plantas. Quando o ataque ocorre em estágios mais avançados, há redução no número e tamanho das vagens e grãos da soja.
Os adultos, por sua vez, geralmente não causam danos diretos às plantas.
Controle
- Cultural: o manejo cultural inclui o monitoramento constante da lavoura, plantio em épocas menos suscetíveis ao ataque e rotação de culturas, especialmente com gramíneas, que são menos atrativas ao inseto.
- Biológico: o uso de agentes biológicos, como fungos entomopatogênicos (Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae), pode ajudar a controlar populações de larvas no solo.
- Químico: inseticidas aplicados no solo são uma ferramenta eficaz, especialmente em áreas onde a infestação é severa. No entanto, o uso deve ser criterioso para evitar impactos ambientais e resistência.
- Outros: a adoção de sistemas integrados de manejo de pragas (MIP) é recomendada, combinando práticas culturais, biológicas e químicas de forma sustentável.
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