Eficácia agronômica da nutrição em tratamento industrial de sementes
Complexo nutricional Pack Seed apresenta bom desempenho em aplicação via tratamento industrial de sementes de soja
Em escala temporal, não conseguimos visualizar a formação do solo durante as nossas vidas, o que o torna um recurso natural não renovável. Ele é a base fundamental para a produção de alimentos e essencial para o sustento da vida animal e vegetal. Abriga a biodiversidade e os ciclos biogeoquímicos, garante a reciclagem de elementos químicos e naturais nutricionais no meio, serve como filtro e armazenagem de água, entre outros inúmeros benefícios.
Apesar de sustentar a vida na terra, entretanto, em diversos locais o solo se encontra em condições de uso inadequados quanto à sua conservação. Assim, práticas e mudanças que estimulem um aproveitamento mais sustentável, visando sua preservação, se tornam a cada dia mais numerosas e importantes.
Essa mudança global na forma de trato do solo pode ser observada em relatório global de 2019 da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), sobre o estado da biodiversidade que sustenta nossos sistemas alimentares. Segundo o levantamento, 80% dos 91 países analisados vêm adotando ações favoráveis à biodiversidade, como o manejo integrado, agricultura de conservação e uso de soluções sustentáveis no cultivo.
Como exemplo, podemos citar a adoção de manejos cada vez mais amigáveis às plantas, animais e ao solo, e que estimulem a expansão da microbiota nativa. Assim, vemos o crescimento no investimento em biotecnologias que contribuem naturalmente para o desenvolvimento das cultivares, nutrindo o solo de forma equilibrada, produzindo mais e melhor. A partir delas, será possível maximizar os recursos naturais, recuperar biodiversidade e entregar à população alimentos de qualidade e com alto teor nutricional.
Adotar essas soluções é o caminho para contribuirmos para o fortalecimento da base de nossa cadeia de produção alimentar. Precisamos de um solo cada vez mais rico, capaz de sustentar uma população global crescente. Não percamos de vista que, segundo a FAO, cerca de 33% dos solos mundiais estão degradados, por meio de impactos diretos ou não, e 20 bilhões de toneladas se perdem ano após ano devido às erosões, inviabilizando uma maior produtividade de alimentos.
Desta forma, sua degradação acarreta perdas de elementos nutricionais, de biodiversidade e de carbono estocado, que resulta em emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera. Assim, a saúde do solo e a sua fertilidade possuem impacto direto sobre o conteúdo de nutrientes das nossas culturas alimentares, o que afeta tanto a quantidade quanto a qualidade dos alimentos.
É necessário trabalhar em parceria com a natureza, por meio de soluções biotecnológicas naturais, para chegarmos ao equilíbrio do meio. Logo, aumentar a qualidade do solo, favorecer a sua atividade natural, aumentar os estoques de carbono e promover o equilíbrio físico-químico da rizosfera são estratégias fundamentais para favorecer a dinâmica do sistema vivo e complexo chamado solo.
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