Introdução da tecnologia Clearfield em cultivares de trigo no Brasil
Por Giliardi Dalazen, Dr. em fitotecnia e professor na Universidade Estadual de Londrina (UEL)
O milho de segunda safra começou a ser plantado em meados dos anos 80 no Paraná e expandiu-se de forma rápida nos anos 90. Hoje é cultivado na região Centro-Sul do Brasil e envolvendo basicamente os estados do Paraná, de São Paulo, de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e, mais recentemente, de Minas Gerais.
O cenário chegou a um ponto em que o próprio termo "milho safrinha" tem sido trocado por "segunda safra de milho" pois atualmente ela representa a maior área plantada e o maior volume de grãos de milho produzido pela agricultura brasileira.
De acordo com o último levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento -dez/2019), foram produzidas 70,9 milhões de toneladas de milho na atual safrinha em uma área plantada de 12,8 milhões de hectares, enquanto que a primeira safra (2018/2019), produziu 10,5 milhões de toneladas em uma área de 4,1 milhões de hectares, ou seja, o milho safrinha produziu 7 vezes mais grãos em uma área 3 vezes maior em relação ao milho de primeira safra.
Cada vez mais produtores têm investido no plantio de milho de segunda safra nos primeiros meses do ano com expectativa de retorno certo.
O cultivo do milho safrinha possibilita o uso mais racional dos fatores de produção como a terra, as máquinas e equipamentos e a mão-de-obra, em um período ocioso do ano, onde o preço do grão geralmente é maior do que no período de safra de verão, e frequentemente, menor é o custo de produção.
Os principais fatores que afetam a produtividade do milho safrinha são genética dos materiais, qualidade na semeadura, estande adequado de plantas, época de semeadura e a nutrição balanceada das plantas. Destes pontos que influenciam diretamente na produtividade vale atentar-se a janela de plantio para o milho safrinha, quanto mais próximo do início da janela melhor resposta em produtividade, justamente pela redução no risco a interferência climática (regime pluviométrico) durante a fase de enchimento de grão.
Hoje, o nível tecnológico usado nas principais regiões produtoras de milho safrinha é semelhante ao utilizado na primeira safra, com o uso de cultivares mais precoces de milho, devido à probabilidade déficit hídrico e geadas no final do ciclo da cultura. Pela mesma razão, a densidade de plantio normalmente é menor na safrinha: geralmente ela é cerca de 20% menor do que na safra normal.
O controle de pragas e de doenças pode ser maior na safrinha porque os problemas ocasionados geralmente são mais sérios. Em contrapartida, o controle de plantas daninhas normalmente é mais fácil com custos menores.
Em relação ao manejo de solo e de nutrientes, é imprescindível a manutenção do sistema de plantio direto com adequada cobertura da superfície do solo, a qual permitirá maior disponibilidade de água para a cultura, bem como realizar uma adubação balanceada, contando com parte dos nutrientes deixados pela cultura antecessora, principalmente o nitrogênio e potássio e aplicando uma dose adequada de fósforo na semeadura para um maior arranque inicial e o enxofre para um enchimento de grão mais eficiente.
A Mosaic possui a linha MicroEssentials, que traz nutrição balanceada para essa cultura.É um fertilizante que possui excelente qualidade física, contribuindo para um melhor rendimento operacional, otimizando a adubação de plantio do milho safrinha. Outro quesito importantíssimo para o milho 2° Safra é o incremento de produtividade, pois se trata de uma cultura em que a condição climática afeta diretamente o potencial produtivo. Por se tratar de uma cultura, que passa grande parte sem o benefício de chuvas regulares durante o ciclo, ela necessita que grande parte dos nutrientes estejam disponíveis na solução do solo para que possam ser absorvidos.
A linha MicroEssentials com 15% de Enxofre (S), atende de forma equilibrada a demanda nutricional do milho, por ser um fosfatado que contém maior quantidade de nitrogênio (melhorando o arranque da cultura). Fósforo em quantidades ideais e de maior disponibilidade, além de fornecer enxofre adequadamente para a cultura, esta dinâmica dos nutrientes do MicroEssentials promove melhor desenvolvimento do sistema radicular (mais volumoso) do que os manejos convencionais. Com sistema radicular mais volumoso a planta garante melhor exploração das raízes no solo buscando nutrientes e umidade do solo, garantindo maior segurança em uma fase de extrema importância para definir o potencial produtivo da lavoura.
Com MicroEssentials, temos resultados de mais de 160 campos comparativos, distribuídos nas principais regiões agrícolas do Brasil, mostrando um incremento de produtividade médio de 7 scs/ha frente aos manejos com fertilizantes convencionais.
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Jorge Arantes
Gustavo Dalto
Time de Serviços Técnicos da Mosaic Fertilizantes
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