Controle químico contra cigarrinha do milho
Controle químico, via tratamento de sementes e aplicação de inseticidas, é uma das ferramentas recomendadas para o combate ao inseto
Percebemos cada vez mais a importância da inovação em tempos como o vivido por nós hoje, quando se espera a descoberta de uma nova droga ou uma vacina que possa conter o avanço do COVID-19 e seus impactos na saúde e na economia mundial.
O agronegócio não fica à margem dessa discussão e vem apresentando cada vez mais opções tecnológicas e inovadoras, seja para o produtor, empresários ou consumidores finais.
No passado, o modelo tradicional de inovação caracterizava-se pelo empreendedor que tinha uma ideia, contratava pessoas, alugava uma sala, comprava móveis, equipamentos, computadores, passava de seis meses a um ano produzindo e somente depois buscava o seu consumidor final. Atualmente, quando a eficiência é um fator extremamente importante, em que não há como desperdiçar tempo, esforços e recursos financeiros, o consumidor assume um papel central no desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos.
Primeiro, busca-se entender quais são os principais problemas ou necessidades enfrentadas, para depois criar soluções para satisfazê-los. Com isso, minimizam-se os riscos envolvidos no desenvolvimento de novos produtos ou serviços.
A cultura da experimentação é extremamente importante para que se possa entender a fundo o que o consumidor precisa, e se a solução em desenvolvimento atrai o seu interesse. Somente depois de tudo isso é que se deve propor uma produção em larga escala.
No agronegócio, o primeiro passo, e o mais importante, é manter contato constante com o seu cliente, seja ele o produtor, o empresário ou a população urbana. É preciso encurtar os caminhos, acabar com o isolacionismo produtivo, saber das necessidades, vontades, problemas e tendências para que a inovação seja efetiva e agregue valor à cadeia produtiva.
Hoje, o produtor consegue monitorar sua produção em tempo real, ser preciso na ação de combate a pragas e doenças, em diminuir as perdas no campo e assim ser muito mais eficiente e assertivo na tomada de decisão.
E como essas inovações afetam o agronegócio e quais as suas tendências? Atualmente, existem possibilidades enormes de mapeamento de dados, de clima, solo, cultura, pragas, etc, e o importante é conseguir transformar esses dados em informações que possam ajudar o produtor a tomar decisões mais rápidas e alinhadas aos desejos de seus clientes. São diversos os exemplos de inovação já adotadas pelo agronegócio em larga escala, seja na utilização de sensores, drones, softwares de gestão, nos modelos de negócios, ou seja, na maneira como se relaciona com o cliente e demais stakeholders. Mais importante do que saber qual inovação adotar, ou qual tecnologia implantar, é preciso saber exatamente qual a necessidade enfrentada pelo seu cliente. Então, é hora de sair do escritório ou da propriedade e fazer os que os sábios e antigos já faziam costumeiramente, conversar com seu cliente.
Eduardo Garbes Cicconi – Gerente do Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (SP)
José Luiz Rampazo Filho – Sócio Diretor da Agrobrain Consultoria
Oswaldo Junqueira Franco - Sócio Diretor da Agrobrain Consultoria
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