Indução de resistência na cultura do citros
A indução de resistência via aplicação de neonicotinoides pode ser uma alternativa para enfrentar patógenos como o cancro cítrico. A doença, associada à larva minadora dos citros Phyllocnistis
Estimativas do IBGE indicam que o Brasil produziu, em 2015, cerca de 1 milhão de toneladas de tangerina, em aproximadamente 50 mil hectares. O ótimo cenário confirma que os brasileiros se renderam aos sabores desta fruta.
Os motivos são vários: a tangerina proporciona uma série de benefícios para a saúde, como combater gripes e resfriados e melhorar o trânsito intestinal, e é versátil, podendo ser consumida de diversas formas, como em saladas, molhos, in natura ou sobremesas.
Para 2018, a expectativa é que a produção e a comercialização desta fruta ganhem ainda mais espaço, sustentadas principalmente por cinco motivos. São eles:
1. Ponkan: mais consumida no primeiro semestre
Com fruto grande e fácil de descascar, a Ponkan é ideal para consumo in natura e se consolidará, assim como nos anos anteriores, como a tangerina mais consumida do Brasil no primeiro semestre. Muito saborosa e com pouca acidez, a Ponkan tem alta produção em Minas Gerais e São Paulo.
2. Murcott: destaque no segundo semestre
No segundo semestre, o posto da Ponkan deverá ser ocupado pela Murcott, que tem fruto achatado e casca fina. Originária de um cruzamento de tangerina com laranja doce, a Murcott tem polpa doce, de cor alaranjada, contribuindo para um suco com ótimo sabor.
3. Cravo: ideal para consumo in natura
A tangerina Cravo tem origem na Ásia e na Austrália e deve ganhar cada vez mais espaço no Brasil, principalmente para consumo in natura como sobremesa ou em saladas, entre os meses de março e junho. Com perfume e sabor marcantes, a Cravo tem frutos pequenos ou médios.
4. Mexerica do Rio: ótima aceitação
Também conhecida como Enrredeira, Fuxiqueira e Condonqueira, a Mexerica do Rio é altamente produtiva e é colhida principalmente em abril e junho. A variedade nomeada Montenegrina, produzida no Rio Grande do Sul, avança no segundo semestre. Tem ótima aceitação para consumo in natura e também para fazer suco.
5. Novas apostas: para todos os paladares
Algumas tangerinas vêm ganhando espaço no Brasil, como, por exemplo, a W-Murcott. Por ser uma variedade com poucas sementes, ela tem caído no gosto do brasileiro. Uma tangerina que está iniciando e que pode surpreender é a Murcott Olé. Uma fruta similar a Murcott e que é colhida ainda no primeiro semestre. Uma ótima opção para viagens longas. Há também as frutas desenvolvidas pela Embrapa e IAC, que devem se apresentar como opções. Recentemente, a Embrapa apresentou o Tangelo, mistura de tangerina com pomelo. Ou seja, há frutas para todos os paladares.
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