De 1901 a 2013, pelo menos 68 espécies de pragas agrícolas oriundas de outras partes do mundo foram detectadas no Brasil. São insetos, ácaros, fungos, procariontes e plantas invasoras que, hoje, causam perdas diretas e indiretas na nossa agricultura (Figura 1). Algumas delas se adaptaram tão bem às condições brasileiras que já fazem parte da nossa paisagem, como o bicudo-do-algodeiro, a mosca-branca e a traça-das-crucíferas. Elas entraram sorrateiramente e hoje são motivo de preocupação pois, ao aumentarem o custo de produção, aumentam o custo do alimento que chegou à sua mesa hoje, da roupa que você está vestindo, da cervejinha que você bebe enquanto assiste aos jogos de futebol, dos móveis que você tem em casa e até mesmo dos livros que você lê. Portanto, proteger a sanidade vegetal é - ou deveria ser - um assunto de interesse de toda a sociedade.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem um serviço de vigilância em portos, aeroportos e pontos de fronteira, que inspeciona as cargas e analisa a documentação que para verificar se os tratamentos de prevenção de pragas exigidos pelo Brasil foram realizados. Caso ocorra a detecção de pragas ou algum problema de natureza documental, a carga é impedida de ser internalizada. Além disso, passageiros chegando de outros países são obrigados a declarar a posse de materiais de origem agropecuária.
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